Pesquisadores usam dados de pulseira FitBit para identificar sequelas da Covid - Vida Celular

Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Um estudo realizado pelo instituto Scripps Researc Translational, na Californa, está usando dados de usuários das smart bands FitBit, marca de wearables do Google,  para identificar sequelas causadas pela Covid-19. De acordo com os pesquisadores, por meio de uma metodologia de dados, é possível identificar se pessoas que foram infectadas com o coronavírus tiveram perda de rendimento nas atividades físicas ou mesmo apresentaram distúrbios no metabolismo.

publicidade

Os pesquisadores se referem aos sintomas da Covid como “Covid Longa”, um termo cunhado pela comunidade acadêmica para servir como uma expressão que englobe os vários problemas de saúde que uma pessoa considerada curada do vírus possa contrair meses após ter lidado com a doença. Entre as mais comuns estão a fadiga crônica e distúrbios neurológicos. Em alguns casos, se não forem tratados, pacientes de casos graves podem chegar a desenvolver demência.

Assim, ao comparar dados de usuários da FitBit antes e depois da Covid, os pesquisadores identificaram que um paciente pode sofrer com variações e sequelas por 2 ou até 3 meses após a cura da doença. Em média, as sequelas mais comuns foram a de bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos) despertada entre 9 e 15 dias após os inícios dos sintomas, além de quedas no desempenho para atividade simples como a caminhada.

Segundo os pesquisadores, a variação apresentada pelos dados da FitBit indica que pacientes curados pela Covid podem sofrer a variação nos batimentos cardíacos por um tempo consideravelmente longo.

“A diferença mais acentuada foi para a frequência cardíaca em repouso, com indivíduos com Covid-19 positivos inicialmente experimentando uma bradicardia transitória seguida por uma taquicardia relativamente prolongada que não retornou aos valores basais, em média, até 79 dias após o início dos sintomas”, destacam os pesquisadores.

Wearables podem auxiliar na saúde

Os dados captados das FitBit reiteram a contribuição que smartwatches e smart bands podem ter na saúde dos usuários. Além dos dados sobre Covid, são comuns os casos de pessoas que evitaram ataques cardíacos ou mesmo passaram a se exercitar mais graças ao auxílio destes dispositivos.

Se depender das fabricantes, a tendência é que eles passem a ser cada vez mais populares e completos. A Apple é uma das fabricantes que mais tem se importado com isto. Além de desenvolver soluções exclusivas de exercícios físicos, a empresa pretende implementar recursos que monitoram glicose e o álcool no sangue dos usuários a partir do Apple Watch 8.

Via Phone Arena