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Smartwatches já podem medir batimentos cardíacos e pressão arterial. Mas a próxima versão do Apple Watch pode trazer um passo adiante: uma forma radicalmente nova de monitorar os níveis de glicose e álcool no sangue, além da hidratação. A empresa de tecnologia de saúde Rockley Photonics, sediada no Reino Unido, tem investido em pesquisa e desenvolvimento de sensores com LED de alta precisão e é uma das grandes parceiras da Apple, com acordo para o desenvolvimento de produtos juntos.

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O documento de patente explica como funciona. A tecnologia se chama “espectroscopia reflexiva difusa não invasiva”. A luz é usada para, medindo como é refletida pelos vasos sanguíneos na pele, trazer informações sobre o sangue. Isso já é usado, por exemplo, para monitorar a oxigenação (e essa é simples: baixa oxigenação significa sangue mais escuro). A Rockley afirma que pode tirar essas informações todas usando comprimentos de onda de luz fora do espectro visível (isto é, infravermelho e ultravioleta). A novidade é aguardada para o primeiro semestre de 2022.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 422 milhões de adultos em todo o mundo sofrem com diabetes, uma doença metabólica que pode causar diversas complicações de saúde. Atualmente, para que um diabético possa aferir o nível de glicose no sangue, é preciso furar o dedo com uma espécie de caneta própria para isso.

Transformar o Apple Watch em um monitor dos níveis de glicose vestível será um grande diferencial para a empresa e uma grande mudança no dia a dia dos pacientes. Também permitirá maior controle do consumo de álcool e gestão do estresse. A Apple tem feito pesquisas nesta direção desde 2017, só que agora, parece que está mais próxima da concretização do projeto.

Via Engadget e Gadgets and Wearables

Imagem: Pixabay/Pexels /CC