Diretores do Procon de São Paulo participam de uma reunião de segurança com representantes das operadoras Claro, TIM e Vivo, além das fabricantes Apple, Motorola e Samsung e representantes dos bancos Febraban e das empresas Facebook e Google, nesta quarta-feira (23/6) para tratar sobre os mecanismos disponibilizados aos consumidores em caso de roubo de smartphones.
De acordo com o Procon, criminosos têm furtado ou roubado smartphones e conseguido facilmente acessar aplicativos bancários além de outros dados sensíveis dos consumidores. Em muitos casos, os donos dos aparelhos perdidos acabam se deparando com a realização de empréstimos e transferências realizadas pelos golpistas. Assim, a reunião busca debater a criação de alternativas que dificultem o processo de fraude por parte dos ladrões.
Ainda de acordo com a entidade de proteção ao consumidor, a reunião também busca identificar o grau de confiabilidade dos sistemas de segurança e proteção das operadoras, plataformas e bancos, além de cobrar um acesso eficaz e agilizado para que os donos dos smartphones roubados não sejam prejudicados.
Notificações às empresas
A reunião de segurança, lembra o Procon, acontece semanas após a notificação das principais fabricantes de smartphones e bancos do brasil sobre a eficácia dos mecanismos de segurança dos aparelhos para desbloqueio e acesso às informações dos usuários. As empresas foram questionadas sobre os métodos utilizados para bloqueio, exclusão de dados e os mecanismos de rastreamento que são disponibilizados ao público em caso de roubo dos smartphones.
Além da notificação das empresas, o Procon também sugere algumas práticas para garantir a segurança dos usuários contra fraudes após o roubo de um smartphone. A entidade recomenda o registro de um boletim de ocorrência imediatamente após a perda do aparelho, além do contato com os bancos que possuíam aplicações ativas no celular.
O usuário também deverá entrar em contato com a operadora de telefonia contratada para que sejam bloqueados o chip e o IMEI (identidade internacional de equipamento móvel) do aparelho, o que impossibilitará a sua utilização.
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