O novo modelo do Apple Watch terá um processador mais rápido e avanços na atualização de tela, de acordo com informações da Bloomberg. O tão esperado recurso com monitoramento de glicose no sangue, no entanto, ainda não estará disponível na próxima versão nem na edição de 2022, que deve ganhar recursos adicionais em comparação ao modelo deste ano.
Primeiramente, falemos das novidades em 2021. Além do processador mais rápido, o Apple Watch 7 — como tem sido chamado o wearable de forma não-oficial — deve vir com aprimoramentos na conectividade sem fio e taxa de atualização de tela. Um pouco mais espesso do que o antecessor, este novo Apple Watch terá bordas de tela mais finas e uma nova laminação que vai aproximar a tela da capa frontal.
Outro detalhe importante na próxima versão do Apple Watch é a adoção da mesma tecnologia de banda ultralarga utilizada nas AirTags. Na prévia da atualização do WatchOS 8, apresentada durante o WWDC 2021, o público pôde conferir como o wearable poderá abrir quartos de hotéis e funcionar até como chave de ignição para carros domésticos.
Monitor de glicose, só em 2023
Já em 2022, a empresa americana planeja lançar o Apple Watch principal ao lado de duas edições alternativas: um modelo de entrada, que deve ser o sucessor do Apple Watch SE, e uma versão voltada para praticantes de esportes radicais. Esta última, apelidada por alguns na Apple como “explorer” ou “adventure”, estava em desenvolvimento para ser lançada no início deste ano, mas a companhia prorrogou por motivos desconhecidos. A ideia é colocar o modelo para competir com smartwatches como o Instinct, da Garmin, e o GBD-H1000, da Casio.
A versão principal, por sua vez, deve incluir um sensor de temperatura corporal, o que ajudaria a Apple concorrer com os wearables da Fitbit, enquanto o monitor de glicose no sangue, uma novidade que parecia estar próxima, não deve ficar pronto a tempo de ser lançado no ano que vem. Em estágio de desenvolvimento há anos, o monitoramento de açúcar no sangue seria um recurso inédito no mercado. A principal dificuldade para realizar a tecnologia é a necessidade de uma solução que não seja tão invasiva como os testes de glicemia, em que o usuário precisa ter o dedo picado para tirar sangue.
Desde que foi lançado em 2015, o Apple Watch se tornou uma peça importante no portfólio de produtos da Apple. Com 33,5% do segmento global de relógios inteligentes, a Apple puxa a fila do mercado de smartwatches, que teve um crescimento de 35% no primeiro trimestre deste ano.
Via Bloomberg
Imagem: TraceyAPhotos/iStock