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A Xiaomi está oficialmente fora da lista de empresas proibidas de fazer negócio dentro dos EUA, extra oficialmente chamada de lista negra. A decisão final sobre o fim das suspeitas de que a fabricante de celulares era uma “companhia militar comunista chinesa” já havia sido tomada no último dia 12 de maio, mas foi anunciada nesta quarta-feira (26/05). E muito comemorada pelo marca, em uma postagem no Twitter.

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“O Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia emitiu uma ordem final desocupando a designação da empresa pelo Departamento de Defesa dos EUA como CCMC. A empresa agradece a confiança e o apoio de seus usuários globais, parceiros, funcionários e acionistas. A companhia reitera que é uma corporação aberta, transparente, de capital aberto, operada e administrada de forma independente”, declarou a Xiaomi, na rede social.

No dia 15 de março, a Xiaomi já havia conseguido ganhar a primeira batalha rumo à saída da famosa lista negra. O juiz distrital dos EUA, Rudolph Contreras, decidiu a favor da Xiaomi depois que a chinesa alegou que o bloqueio era inconstitucional e estava manchando a marca da empresa não somente nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.

Na decisão, o magistrado afirmou que, ao adicionar a fabricante de celular na lista negra, o governo agiu de maneira “arbitrária”. Segundo Contreras, a Xiaomi “provavelmente ganharia uma reversão total da proibição à medida que o litígio se desenrolasse”. Por conta disso, emitiu uma liminar inicial para evitar que a empresa sofresse “dano irreparável”.

Livre para crescer ainda mais

Terceira empresa que mais vendeu celulares no mundo no primeiro trimestre de 2021, a Xiaomi vem crescendo assustadoramente na Europa, na África e em outros mercados. Agora, livre das sanções dos Estados Unidos, a fabricante pode mirar o mercado americano para expandir ainda mais seus negócios.

A decisão anunciada pelo governo dos Estados Unidos de tirar a Xiaomi da lista negra é vista também como mais uma batalha vencida por Joe Biden contra o ex-presidente Donald Trump. Afinal, foi Trump quem iniciou a cruzada contra empresas chinesas e colocou Xiaomi, Huawei e muitas outras submetidas a sanções que prejudicaram os negócios no país.

Após pouco mais de quatro meses no cargo, Biden, que no início do mandato adotou cautela sobre o assunto, parece estar analisando, junto aos membros do governo, como irá proceder em cada caso. Será que a Huawei, que até já preparou seu próprio sistema operacional para não depender do Google, será a próxima a sair da lista negra? É esperar para ver.

Via Gizmo China

Imagem: iStock