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Assim como a maioria das empresas de tecnologia chinesas, a Xiaomi começou a enfrentar sanções do governo dos Estados Unidos nos últimos anos. Mas agora a companhia conseguiu uma vitória importante na justiça, que retirou a marca da lista de bloqueio de empresas estrangeiras.

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O juiz distrital dos EUA, Rudolph Contreras, decidiu a favor da Xiaomi depois que a chinesa alegou que o bloqueio era inconstitucional e estava manchando a marca da empresa no mundo. O processo ainda está em andamento, mas a companhia já ganhou a primeira causa. Na decisão, o magistrado afirma que, ao adicionar a fabricante de celular na “lista negra”, o governo agiu de maneira “arbitrária”.

A alegação das autoridades dos EUA para o bloqueio da Xiaomi é de que a empresa estaria agindo a mando do Partido Comunista Chinês. Isso aconteceu em janeiro, ainda na gestão de Donald Trump, mas foi mantido pelo governo de Joe Biden.

Lista negra

Ao fazer parte da “lista negra”, nenhuma empresa americana ou individuo pode fazer investimentos na Xiaomi. Isso inclui patrocinadores, parceiros como a Qualcomm e limita as movimentações da gigante no país.

A chinesa já viu resultados da medida. Nesta segunda-feira (15), as ações da chinesa dispararam 10% na bolsa de Hong Kong após a decisão favorável. “A empresa reitera que é de capital aberto e opera de forma independente”, declarou a companhia. “A Xiaomi vai continuar lutando para para que o tribunal remova de forma definitiva a designação”, completou ainda se referindo ao fato de o processo ainda não ter sido completamente finalizado.

A decisão deixou uma expectativa de que a justiça dos EUA pode seguir o que faz com a Xiaomi e remover o bloqueio contra a também chinesa Huawei. Mas, o segundo caso é um pouco diferente. Apesar de também fazer parte da “lista negra”, as restrições contra a Huawei são bem mais severas e pesa ainda o fato de a companhia estar na disputa pela implementação do 5G pelo mundo. A mudança na presidência do país trouxe esperanças para a empresa, mas não há qualquer sinal de que a administração Biden vai mudar a postura nessa área.