Segundo uma pesquisa da empresa de cibersegurança, privacidade e rede privada virtual NordVPN, em março deste ano as buscas pelo termo “como hackear Facebook” tiveram um aumento de 20% com relação a agosto de 2020. No mesmo mês do ano passado, especialistas em segurança da NordVPN já tinham descoberto um aumento de 46% nas buscas pelo termo. Em 24 de março deste ano, o número mensal de buscas por “hackear Facebook” era de 204.930 na média, com 40.750 buscas do tipo vindo apenas do Brasil no mesmo mês.
Como os especialistas em segurança da empresa apontam, 70% dos usuários do Facebook têm um cartão de crédito registrado em suas contas, o que explica por que hackers podem ter um interesse no termo de busca. Um criminoso que consegue hackear uma conta do FB pode depois vendê-la na dark web por cerca de US$ 75, ou R$ 407 reais na cotação de hoje. Outras informações pessoais, como credenciais com senha, também podem ser roubadas e vendidas pelos hackers.
A NordVPN também descobriu que a maior falha de segurança para os usuários são senhas fracas, além das informações sobre a busca por hacks no Facebook. Além disso, menos da metade dos 1.400 entrevistados para o estudo disseram ter uma senha exclusiva para seu e-mail pessoal, com apenas 35% tendo senhas diferentes para cada rede social.
Outro risco apontado pela NordVPN: redes de Wi-Fi públicas. Os especialistas em cibersegurança apontam que hackers usam conexões públicas para espionar usuários incautos, e podem acabar tendo acesso aos logins e senhas de aparelhos desprotegidos.
Se você ficou preocupado, o Vida Celular tem uma matéria explicando as muitas maneiras como você pode se proteger de hackers quando usa seu celular.
Imagem: Glen Carrie (Unsplash)