Facebook remove rede de fake news Ucraniana que interferiu nas eleições dos EUA - Vida Celular

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O Facebook divulgou nesta quinta-feira (06/05) a retirada do ar de uma rede de fake news ucraniana que teria sido utilizada para interferir nas eleições dos Estados Unidos. De acordo com a empresa, a rede administrava páginas e perfis que se passavam por veículos de comunicação por ordem de Andrii Leonidovych Derkach, membro do parlamento da Ucrânia e apoiador do governo Russo.

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De acordo com o Facebook, a rede de fake news foi identificada com o apoio do FBI, após constatarem a existência de uma campanha orquestrada para favorecer a imagem de diversos políticos ao redor do mundo, incluindo os ucranianos Oleh Kulininch e Volodymyr Groysman, o ex-primeiro-ministro da Ucrânia, além, é claro, de Donald Trump.

A participação de Derkach na rede de fake news era investigada pelo FBI há mais de um ano. Em agosto de 2020, o então chefe da contraespionagem dos Estados Unidos, William Evanina, identificou o político como um dos cabeças na atuação russa para prejudicar a candidatura de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

A organização de Derkach teria promovido informações falsas sobre a campanha democrata e influenciado a narrativa da campanha Republicana. Além disso, durante as prévias das eleições, o político teria se encontrado com membros do alto escalão de Trump, como o seu advogado e ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani.

Mais de 300 páginas foram removidas

De acordo com o Facebook, foram identificadas cerca de 360 páginas, cujo conteúdo impactou cerca de 2,37 milhões de contas ao redor do mundo. A rede de fake news teria gastado aproximadamente US$ 496 milhões (aproximadamente R$ 2,6 bilhões) em campanhas no Instagram e Facebook.

Reparação de danos

O anúncio feito pelo Facebook sobre a retirada da rede especializada em Fake News acontece na mesma semana em que a rede social decidiu pela manutenção do banimento do ex-presidente Donald Trump de suas plataformas.

As medidas buscam limpar a barra das empresas de Mark Zuckerberg, que sofrem há algum tempo a acusação de serem utilizadas como ferramentas de fake news e  interferência nos processos democráticos globais.

Via Gadgets 360

Imagem: gguy44/iStock