O anúncio do iPhone 15 na última terça-feira (12) causou um grande burburinho e deixou os fãs da Apple ao redor do mundo empolgados. Na China, que é um dos maiores mercados para smartphones, o novo modelo competirá com os celulares da Huawei.
O Ministério das Relações Exteriores da China não proibiu a compra ou uso de nenhum tipo de celular estrangeiro, mas está atenta a segurança, especialmente quando se trata de produtos da Apple. É importante destacar que essa situação também envolve questões geopolíticas.
iPhone 15 e Apple na China
- O iPhone 15 está prestes a ser lançado na China, com vendas online começando em 15 de setembro no mercado Tmall da Alibaba e disponibilidade nas lojas físicas em 22 de setembro.
- A China é um mercado extremamente importante para a Apple, que se tornou a principal marca de smartphones premium após a queda nas vendas de celulares da Huawei devido a restrições dos Estados Unidos.
- Apesar disso, a Apple enfrentou recentemente desafios no país, com agências governamentais e empresas estatais chinesas proibindo seus funcionários de usar dispositivos da Apple.
- No entanto, o lançamento do iPhone 15 gerou grande interesse na China, com mais de 800 mil publicações sobre o dispositivo registradas no Weibo, uma rede social semelhante ao Twitter, acumulando mais de 380 milhões de visualizações.
Desempenho do iPhone 15 na China
Ainda não podemos prever o desempenho das vendas do iPhone 15 na China, mas, além das pesquisas de mercado, analistas consultados pela Reuters apontaram que o setor de smartphones no país está enfrentando uma recessão devido à desaceleração econômica.
Para estimular as vendas, revendedores de produtos Apple já começaram a oferecer descontos sem precedentes em outros dispositivos da marca, o que também pode impactar negativamente o desempenho do iPhone 15.
Este não é um bom sinal para as próximas séries (iPhone 15 em diante), já que alguma demanda foi atendida antes do lançamento. Antes do lançamento surpresa da Huawei, projetávamos que as vendas da Apple na China no terceiro e quarto trimestre seriam estáveis ou ligeiramente mais fracas do que no ano passado.
Archie Zhang, analista de pesquisa da Counterpoint, à Reuters