Smartphones resistentes como o recente Nokia XR20 são feitos para encararem cenários extremos de uso, mas mesmo eles podem precisar de eventuais reparos. Pensando nesta possibilidade, uma unidade do Nokia XR20 foi desmontada e suas entranhas foram expostas.
O celular possui certificação para resistência à água, poeira, e pode ser mergulhado a 1,5 metro de profundidade por até 60 minutos, assim, a imensa maioria dos usuários não deverá enfrentar problemas. Mas as unidades que necessitarem manutenção interna podem gerar alguma dor de cabeça ao técnico e ao consumidor, já que não é fácil navegar pelos componentes internos do Nokia XR20.
Toda uma técnica
Como a maioria dos smartphones, basta aplicar certa quantidade de calor por vapor na tampa traseira para que a tampa do Nokia XR20 descole. Alguns cabos precisam ser retirados em ordem específica, a fim de liberar espaço para o desencaixe de outros componentes. E não só isso, a bateria é tão colada com uma fita adesiva que é necessário destreza para sua retirada sem danos.
Só após todas estas etapas é possível acessar o cabo da tela. Então, se for necessária a troca do display, toda a carcaça precisa ser desmontada. Alguns celulares oferecem processo mais simples, geralmente com a retirada da placa-mãe — ainda conectada a outros componentes — para acesso ao espaço da tela.
Bons materiais
Algo observado durante o processo é que, mesmo “oco”, o Nokia XR20 ainda oferece uma estrutura de polímeros difícil de ser entortada. Então o trabalho da fabricante aqui se mostra cuidadoso, já que os componentes internos só tendem a dificultar ainda mais danos eventuais causados por pressão, por exemplo.
No final, o Nokia XR20 ganhou nota de 6.5 de 10 na opinião do avaliador. É uma nota média. O smartphone será lançado em seus primeiros mercados no final de agosto. Ele chega ao Brasil em algum momento. Resta saber como a HMD Global e a Multilaser converterão os US$ 550 (R$ 2.873 em conversão direta hoje, 06/08) cobrados lá fora.
Via GizBot