Os dados da pesquisa da IDC (International Data Corporation), divulgados nesta sexta-feira (30/07) apontaram um crescimento ano a ano no mercado mundial de Chromebooks e tablets durante o segundo trimestre de 2021. Além disso, o IDC também apontou o crescimento do mercado de smartphones no mesmo período.
Segundo a pesquisa, com 12,3 milhões de unidades vendidas, as remessas de Chromebooks cresceram 68,6% ano a ano. Já as vendas de tablets, cresceram 4,2% ano a ano, com mais de 40,5 milhões de unidades vendidas segundo trimestre deste ano.
As empresas líderes no mercado de Chromebooks e tablets
Com uma participação de 35% e um crescimento de 115,7% ano a ano no mercado de Chromebooks, a HP assume o primeiro lugar da lista. Na sequencia, a Lenovo possui uma participação de 21% e crescimento ano a ano de 81,2%. A lista ainda possui a Acer na terceira posição, a Dell na quarta e Samsung por fim (além das outras empresas) para formar a média total.
Já no ramo de tablets, a Apple lidera com 31,9% do mercado e um crescimento de 3,5% ano a ano, seguido pela Samsung, que possui 19,6% da participação nas vendas do segundo semestre de 2021 e tem um crescimento ano a ano de 13,3%. Aliás, vale citar que a Samsung está presente em ambas as listas (tablets e Chromebooks), assim como a Lenovo.
Além disso, é bom ressaltar que, como a Huawei vendeu a sua subsidiária Honor no fim do ano passado, os dados foram atualizados (com e sem a participação das remessas da Honor).
Crescimento do mercado de Chromebooks e tablets ganhou força durante as aulas remotas
Sobre esses dados, a analista de pesquisa sênior da Mobility and Consumer Device Trackers da IDC, Anuroopa Nataraj revelou que o crescimento ganhou força nas aulas remotas, já que muitos Chromebooks e tablets foram ferramentas de estudo para os alunos do mundo inteiro. “A aprendizagem online ganhou força e impulsionou a revolução digital no espaço de aprendizagem”, disse Nataraj.
A analista ainda disse haver uma procura maior por tablets em países emergentes. Por outro lado, Nataraj pontou que “escolas em alguns mercados desenvolvidos, como os EUA e o Canadá, se inclinam mais para os Chromebooks”.
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