Os dados mais recentes da Counterpoint Research mostram a situação do mercado europeu de smartphones. O primeiro trimestre deste ano trouxe boas notícias para muitas empresas, mas especialmente para a Realme, e também Oppo, OnePlus e Xiaomi. Todas fabricantes chinesas.
Em relação ao período de janeiro a março do ano passado, a Realme cresceu 183% na Europa. Isto, porém, não significa que a situação dela por lá seja confortável: o market share da companhia é estimado em apenas 2%. Por isto, mesmo que a Samsung tenha crescido “apenas” 13%, a sul-coreana deve se manter satisfeita ao aumentar sua participação de mercado de 30% para 32%.
Apesar do avanço das fabricantes chinesas, Samsung e Apple seguem na frente
Quem vem atrás da dona da linha Galaxy é a Apple, que aumentou sua participação de 22% para 28%, em um crescimento de fortes 31%. Mesmo assim, em relações percentuais, a Maçã e a Samsung ainda ficam atrás na Europa — para além da Realme — da Oppo (que disparou 94%, agora com market share de 6%), OnePlus (crescimento de 65%, com 2% de mercado), Xiaomi (74% de avanço, e 18% de participação).
Apesar da ascensão parcial chinesa, a briga pelo topo do mercado ainda se concentra entre Samsung e Apple, que juntas detém 60% do mercado. A mais próxima delas é a dona do Redmi Note 10. Mesmo assim, duas fabricantes da terra de Xi Jiping vão mal: Huawei e Honor. Caíram 77% e 74%, respectivamente. Graças a isso, encolheram no market share: de 9% para 2%, e de 6% para 2%. Isto se deve prioritariamente pelas sanções que as companhias sofreram durante o governo Donald Trump.
Outras fabricantes, somadas, alcançaram queda de 37% no comparativo com o primeiro trimestre de 2020. Assim, encolheram na participação de mercado de 16% para 10%. De forma geral, a Europa, impulsionada pelo desempenho da Samsung, Apple, Xiaomi, Realme e outras, viu o mercado de smartphones crescer 6%
Via GizChina