Realme 7 5G chega ao Brasil: uma resenha com as primeiras impressões - Vida Celular

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A ideia, segundo a Realme, é democratizar o 5G. E um grande passo para a marca chinesa cravar sua bandeira no Brasil e enfrentar a Xiaomi. E o Realme 7 5G, que entra em pré-venda hoje, traz uma democracia digamos, classe B. O aparelho deve sair por volta R$ 1.899, à vista, na pré-venda das Americanas, ou R$ 1.999,00 parcelado. É o 5G mais barato do Brasil, como se anuncia, mas não por tanto assim: o Moto G 5G está por R$ 2.069, na própria Motorola. A partir do dia 13 de abril, quando acaba a promoção, deixará de ser o mais barato: o preço padrão é R$ 2.599. Ainda não há ideia dos descontos que as operadoras possam oferecer a planos pós-pagos (que vai de muito pouco até de graça).

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O produto está em mãos para testes. A Realme proveu o Vida Celular com um deles, mas não é justo uma resenha definitiva de um aparelho ligado por dois dias (e ainda sem recarregar, diga-se). Então isto são primeiras impressões. O teste mesmo será trocando meu próprio celular (um LG Velvet; eu sou uma das viúvas da LG) por ele e ver se deixa saudades.

O Realme 7 5G passa uma sensação confortavelmente sólida em mãos. Com 195 g, é percepção é de ser ligeiramente pesado para o tamanho, provavelmente por causa da bateria – mas não é necessariamente ruim, nem desconfortável; é na medida disso de solidez. A cor, “azul báltico”, é um degradê entre azul e preto e o visual, lustroso, é também agradável, se não material para cair o queixo. Os cantos são arredondados e a plataforma de câmeras é notavelmente saliente. A câmera de selfie é perfurada e a interface produz efeitos coloridos para dar uma disfarçada no círculo preto na tela. Que, com 120Hz, é perceptivelmente mais responsiva que os 60Hz do celular da falecida que uso no dia-a-dia.

A parte mais interessante, em termos dessas primeiras impressões, é por conta do sensor de digital. Ele fica no mesmo botão de desativar, de forma que é possível ficar ativando e desativando o celular muito rapidamente, reconhecendo a digital e depois apertando o botão, algo que é impossível com um sensor na tela ou na traseira. No mínimo, serve para puxar assunto com as visitas (depois da pandemia, claro).

Android 11 a caminho

O celular ainda está com Android 10, na interface modificada Realme UI, e a promessa do Android 11 para “muito em breve”. Essa interface não soa muito significativamente diferente do Android padrão.

A parte ruim que notei até agora provavelmente é por ser um modelo de testes. A localização do celular, na tela de setup, não incluía a opção Brasil – para o celular de testes, sou oficialmente argentino. E, essa pode vir mesmo, a Realme empurra um um monte de apps que você possivelmente não quer com a instalação. É opcional, portanto facilmente evitável: basta não aceitar (e só aceitei a critério de testes).

Testes iniciais com as câmeras deram bons resultados, possivelmente por conta da IA no pós-processamento. Mas vamos falar disso, junto com a performance, na resenha completa.

Por agora, fique com: o Realme 7 5G é sólido, atual, eficiente, o que você precisa num intermediário, melhor que os na mesma faixa de preço. É um celular honesto, no sentido que se usa para um bom restaurante tradicional: bem servido e no preço certo.

O aparelho tem um chip Dimensity 800U 5G, de 7 nm, e vem equipado com 128 GB de armazenamento, 6 GB de RAM. Contra com quatro câmeras, 48 MP na principal, outra ultrawide, e uma macro. Para as especificações completas, veja o artigo do lançamento internacional.