A Samsung está mesmo motivada a dar um lugar ao sol aos processadores Exynos, e estaria preparando três novos modelos para o mercado, segundo um informante. A amizade com a Qualcomm e os chips Snapdragon não é mais a mesma, e a cada ano a sul-coreana vem procurando diminuir sua dependência da rival, e já até comercializa seus SoCs para outras fabricantes.
We will see Samsung release Samsung × AMD GPUs in the second or third quarter of 2021, which will be used in the next Exynos 2xxx and next Exynos 1xxx processors, Samsung may change the release time of the new processors.
— Ice universe (@UniverseIce) January 24, 2021
Segundo o insider Ice Universe, um especialista em vazamentos da Samsung, a marca prepara um novo chip para smartphones de entrada, outro de alto desempenho para a linha Exynos 1200, e um último que será usado apenas em dispositivos flagships da série 2200. Esses dois últimos deverão usar (finalmente) tecnologia de GPU da AMD. Há muito tempo essa parceria é divulgada, mas produtos finais ao usuário ainda não foram lançados.
Um chip para pretensões maiores
Infelizmente o lançamento dos novos processadores Exynos da Samsung estaria longe: a Samsung estaria planejando oficializá-los no segundo semestre, com uma demonstração do poder das novas GPUs que substituirão a linha Mali. Mas smartphones com esses chips só chegariam a partir de 2022, com exceção do processador de entrada que virá para substituir o tão usado Exynos 850.
Ou seja, os celulares dobráveis desse ano e também o eventual Galaxy Note 21 ainda não deverão contar com os frutos da parceria da companhia com a AMD. Ao menos até o próximo ano a sul-coreana deverá repetir sua estratégia de lançar flagships com SoCs da Qualcomm em mercados extremamente vorazes — como Estados Unidos — e plataforma Exynos em regiões nas quais sua supremacia no market share não está ameaçada (como o Brasil).
Além disso, os novos chips de alto desempenho da Samsung poderão ser usados também em notebooks segundo alguns rumores. O movimento faria sentido em tempos nos quais a Apple está migrando seus desktops e computadores portáteis para a arquitetura ARM, e a Microsoft está empenhada em fazer o Windows 10 funcionar com esse tipo de plataforma.