Hoje em dia, a Apple aposta forte no Apple Pencil, e agora, a ferramenta pode ter uma nova evolução: a próxima novidade para o acessório poderá envolver a troca de pontas.
Nem sempre foi assim. Steve Jobs lançou o iPhone em 2007 como um produto touchscreen sem necessidade de uma stylus em tempos nos quais os poucos produtos do gênero exigiam canetinha para o bom funcionamento. O iPhone adotou o dedo como forma de entrada, mas eventualmente, a Apple entendeu que ao menos nos seus tablets uma stylus seria bem-vinda. O recurso é muito importante, por exemplo, para artistas gráficos, que precisam de mais precisão que seus dedos humanos oferecem.
Um Apple Pencil com ponta intercambiável multifunção
Uma patente, que data como registro inicial o ano de 2017, foi concedida finalmente à empresa de Cupertino pelo Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos. Ela descreve uma tecnologia para a Apple Pencil que permitiria a troca de pontas, mas não apenas para fins de manutenção, mas também para o uso de outros add-ons mais complexos, aumentando as possibilidades.
Na descrição, oferecida em uma série de documentos, fica claro o desejo da Apple em patentear a tecnologia a fim de trocar a ponta da stylus para garantir um número maior de recursos para artistas e usuários com afinidade pelo acessório. Para isso, uma futura geração da Apple Pencil poderia incluir sensores biométricos, giroscópio, acelerômetro, bússola, microfones, telas, feedback háptico, e novas tecnologias de interface para a ponta se comunicar com uma tela, envolvendo fotodiodos e sensores piezoelétricos.
Contra a escola Jobs
Se a Apple implementar mesmo uma stylus com ponta intercambiável, claro, podemos supor que a manutenção também seria facilitada. Com uma possível nova geração da Apple Pencil , fica no ar a dúvida se o acessório se tornaria compatível com iPhones, apesar do fundador da empresa de Cupertino ter trabalhado durante muito tempo para que os smartphones funcionassem de forma independente de uma stylus.
Seja como for, Tim Cook mostra anos após ano que, apesar de ter algumas ideias contrárias àquelas defendidas por Jobs, a Apple está em boas mãos, e mais lucrativa do que nunca. Também cabe o registro de que a existência da patente não implica no compromisso da empresa em oficializar um produto ou tecnologia (mas que seria interessante, seria).
Via Apple Insider