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A página principal do YouTube é muito cobiçada por anunciantes, pois é o primeiro contato do usuário com a plataforma. Um banner horizontal pode preencher o primeiro espaço da interface após a barra de buscas. Mas empresas interessadas nele não poderão mais inserir anúncios políticos ou de outras categorias restritas.

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Em um comunicado, a plataforma de vídeos do Google disse que não permitirá mais que anúncios políticos, relacionados a drogas, álcool, ou incentivos a apostas figurem no formato mais proeminente do YouTube. A preocupação é justamente a de que o formato chama muita atenção e gera repercussão, e assim, o serviço quer limitar quais tópicos podem se aproveitar disso.

Jogos, cervejarias e farmacêuticas afetadas

As novas restrições para anúncios no YouTube já estão em vigor e, além de retirar o formato político — o que inclui campanhas eleitorais — restringe mesmo jogos para smartphones enquadrados como títulos de apostas em rede, jogos de azar offline, ou plataformas virtuais de cassino. Bebidas alcoólicas também estão de fora, a partir de agora, assim como propaganda de medicamentos que incentivem seu consumo.

Vale lembrar que as novas restrições atingem apenas o formato de anúncios na página inicial do YouTube, tanto no app quanto no site. A plataforma oferece uma série de outros canais — como a propaganda antes dos vídeos — que ainda são exploráveis por empresas destes setores. Quem simplesmente não quer cruzar com publicidade, pode assinar o YouTube Premium.

Enquanto mexe nos anúncios políticos e outros do YouTube, o Google também coloca esforços para o Shorts ganhar o mundo: a fase beta do produto chegou a mais países — incluindo o Brasil. TikTok do YouTube, o produto já permite reutilizar áudios, função também replicada no Instagram Shorts.

Via The Verge

Imagem: 5/15 WEST/iStock