A venda de dispositivos eletrônicos e, especialmente, inteligentes disparou nos Estados Unidos desde que a pandemia de Covid-19 deu as caras no planeta. Segundo pesquisa da Deloitte divulgada pela agência Reuters, o uso de gadgets saltou de 11 para 25, em média, de 2019 para cá.
“O início da pandemia COVID-19 foi como uma máquina do tempo, que de repente nos impulsionou dezenas de anos no futuro”, comentou Paulo Silverglate, vice-presidente da Deloitte. Para o executivo, a adoção do home office, o aumento do e-commerce e a necessidade do ensino virtual contribuíram significativamente para os números.
O relatório revelou que os principais produtos adotados no smart home durante a pandemia foram laptops, smartphones, dispositivos de streaming, TVs inteligentes, fones de ouvido e consoles de jogos. “A pandemia mudou a forma como interagimos com nossos dispositivos conectados, ajudando consumidores, provedores de saúde, profissionais de educação, inovadores de tecnologia e outros a se adaptarem, inovarem e prosperarem em nossas vidas diárias”, apontou Silverglate.
Saúde é o que interessa
Os dados divulgados pela Deloitte revelaram o que os números recentes divulgados sobre mercado de wearables já estavam indicando: a venda de dispositivos inteligentes voltados para exercícios físicos e cuidados com a saúde havia explodido durante a pandemia. Segundo a empresa, o condicionamento físico foi apontado por 58% dos entrevistados quando questionados sobre produtos importantes para ter em casa durante a pandemia.
O relatório apontou ainda que 55% das pessoas utilizam os gadgets para medir os passos dados durante o dia, a queima de calorias, a frequência cardíaca e a qualidade do sono. Um outro dado interessante, e que também explica o aumento da venda de dispositivos inteligentes é que 14% dos entrevistados confessaram ter comprado os dispositivos para melhorar o condicionamento físico após o início da pandemia.
Via Reuters
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