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O Twitter Blue, a versão paga da plataforma dos 280 caracteres foi lançado em fase de testes na Austrália e no Canadá, e uma das funções é um pedido antigo dos usuários, a possibilidade de editarem seus tweets se detectarem algum erro — mas só nos 30 primeiros segundos após a publicação. A ferramenta é a primeira de um conjunto de recursos que serão direcionados para os usuários pagos da rede social.
Custando uma mensalidade de CA$3,49 e AU$4.49 (cerca de R$ 17,55, na conversão da data desta matéria), o serviço faz parte da estratégia da empresa para alcançar a meta de dobrar o faturamento até 2023. Recentemente a rede social lançou a possibilidade de contribuições via Spaces, jarro de gorjetas, conteúdo pago por assinatura e até mesmo ferramentas para negócios, mas o cenário não é dos melhores, já que a empresa teve queda de 11% nas ações em abril deste ano.
Quando o Twitter Blue deu as caras para alguns usuários beta na semana passada, surgia a possibilidade de, além de apagar ou editar tweets, a rede social oferecer uma navegação livre de anúncios — ou, no caso, de tweets patrocinados. Bem, não é o caso. Assinantes do pacote exclusivo continuarão recebendo publicidade nas suas linhas do tempo.
Além da opção de apagar ou editar tweets, os usuários do Twitter Blue receberão acesso a um “modo de leitura” de threads na plataforma, que permite ler as sequências como um artigo, e a opção de listar e salvar tweets. Ambas as funções, vale lembrar, são disponíveis gratuitamente através do Threader e do Tweetdeck, respectivamente.
No entanto, ferramentas que permanecem exclusivas são as edições extras de cores e o acesso prioritário ao suporte do Twitter. A rede social não promete que a prioridade irá se reverter em avaliações mais ágeis de banimentos e suspensões.
Via The Guardian
Imagem: Alan Carrera/Pixabay/CC