Falta de internet limita acesso à vacina para minorias - Vida Celular

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Três pesquisadores norte-americanos que estudam as disparidades sociais e de saúde notaram que a falta de acesso à Internet prejudica as minorias raciais e étnicas a receberem a vacinas.

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Segundo o estudo feito por Tamra Burns Loeb, Arleen F. Brown e Paris Adkins-Jackson, em áreas rurais norte-americanas e em países em desenvolvimento, o custo médio de acesso à Internet é de US$ 70 (algo em torno de R$ 376) e é muito alto para essas pessoas, que mal têm condições de comprar alimentos.

Os pesquisadores sugerem que cerca de 13,8 milhões de adultos mais velhos e que vivem sozinhos nos Estados Unidos podem ficar sem a vacina contra a Covid-19 por não terem acesso ou por não saberem usar a internet.

Telemedicina

A pandemia trouxe novo significado ao universo virtual. Foi por meio do acesso a computadores e celulares conectados à rede que muitas pessoas passaram a cuidar da saúde, nas consultas de telemedicina, e se informar sobre o novo coronavírus.

Diversas instituições oficiais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), hospitais privados e outras instituições de saúde usam e-mails, eventos virtuais, sites e posts em redes sociais para comunicar e educar a população a respeito da Covid-19 e de outras doenças preveníveis.

Outro ponto importante é que em alguns países, como os Estados Unidos, as pessoas têm de se inscrever on-line para receber a imunização. Segundo o estudo, pessoas mais velhas de minorias raciais e étnicas com pouco acesso à internet não conseguiram realizar se programar para receber a vacina.

Determinantes sociais da saúde

Segundo a OMS, saúde é o bem-estar físico, emocional e social de uma pessoa e não apenas a ausência de enfermidades. Diversos especialistas em saúde pública notaram que há muitos fatores que determinam o quanto alguém é ou está saudável. São os determinantes sociais da saúde, como acesso a alimentos frescos, renda, educação, racismo estrutural e muito mais.

A falta de acesso à internet possivelmente será inserida nesta lista, uma vez que ter um aparelho celular com conectividade e saber usá-lo tem sido determinante na adesão à vacina e ao combate ao novo coronavírus.

Via Fast Company

Imagem: LookerStudio (Shutterstock)