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O fundador e CEO da Huawei, Ren Zhengfei, espera que a Honor se torna a principal concorrente da fabricante em alguns anos. A declaração foi feita em uma reunião de despedida da Honor, que foi vendida recentemente pela gigante chinesa.

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A Huawei confirmou que se desfez da divisão. O movimento foi necessário para a empresa conseguir manter sua produção mesmo com diversas proibições na Europa e nos EUA.

O comprador é um consórcio formado por mais de 30 empresas, liderado pela Shenzhen Smart City Technology Development Group, e foi criado recentemente, em setembro de 2020.

Agora, separada da Huawei, a Honor pode ser tornar uma forte concorrente justamente por não sofrer com os bloqueios. Para se ter uma ideia do tamanho da companhia, os smartphones da marca Honor representaram 26% dos 51,7 milhões de aparelhos vendidos pela Huawei entre os meses de julho e setembro deste ano, de acordo com a consultoria Canaly.

Novas concorrentes

Na reunião, Zhengfei ainda disse que após a separação, derrubar a Huawei deveria ser a motivação da Honor e que no futuro a marca vai ser uma grande concorrente, pois possui funcionários qualificados para isso.

Os valores da venda da Honor pela Huawei podem ultrapassar os US$ 15 bi. Na negociação, estão incluídos recursos de marca concorrente, pesquisa, desenvolvimento, gerenciamento da cadeia de suprimentos e capital. Entre as prioridades de negócio, está a continuidade do vínculo da equipe administrativa e dos mais de 7000 funcionários da Honor.

A venda ocorreu após a Huawei sofrer com diversas restrições impostas por países aliados aos EUA. A gigante é acusada de espionar países do ocidente a serviço do governo chinês. Pressões da Casa Branca já fizeram com que a companhia fosse barrada do 5G em países da Europa, como França, Reino Unido e outros. Apesar disso, a Huawei recebeu a solidariedade da sua maior concorrentes pelo mercado 5G, a Ericsson.

Via GizChina