A Huawei resolveu contra-atacar depois de tantas sanções sofridas por parte do governo dos Estados Unidos e, nesta quarta-feira (07/07), começa o julgamento de um processo da empresa contra a Verizon. Considerada uma das principais operadoras de telefonia do país, a Verizon está sendo acusada de quebra de patentes pela fabricante de celulares chinesa.
A briga entre Huawei e Verizon que resultou em um processo alegando quebra de patentes vem de longe. Em fevereiro do ano passado, a empresa de origem asiática moveu processo contra a operadora de telefonia em dois tribunais distintos no Texas. A alegação foi de que a Verizon teria usado uma dúzia de patentes da Huawei sem autorização em áreas como rede de computadores, segurança de download e vídeo-comunicações.
“Estamos simplesmente pedindo que a Verizon respeite o investimento da Huawei em pesquisa e desenvolvimento, pagando pelo uso de nossas patentes ou abstendo-se de usá-las”, disse o representante da empresa, à Reuters. A reportagem apontou ainda que a Huawei estaria reclamando da quebra de patente por conta da Verizon antes mesmo de resolver entrar com processo. A conta pelo uso de cerca de 230 patentes, de forma indevida, desde 2019, estaria na casa de US$ 1 bilhão.
Verizon responde dizendo que processo é golpe de relações-públicas
A Verizon rebateu na mesma moeda, e se defendeu no processo acusando a Huawei de também ter cometido quebra de patente. Os representantes da operadora de telefonia dos Estados Unidos classificaram o processo de “um golpe de relações-públicas”, e de “ataque furtivo contra a Verizon e contra todo o ecossistema de tecnologia”.
Independentemente da briga e do processo movido contra a Verizon, a Huawei quer recuperar o espaço perdido no mercado desde que começou a sofrer com as sanções, ainda no governo do presidente Donald Trump. A empresa anunciou recentemente a nova versão do seu sistema operacional HarmonyOS, além de novidades no segmento dos smartphones e, também, novos tablets.
Via GizmoChina