

O analista Ming-Chi Kuo, da TF International Securities, especialista em produtos Apple, está apostando em um aumento nas vendas de iPhones em 2021. E a projeção não é apenas por conta da iminente chegada do iPhone 13, nova geração do flagship, mas também diretamente ligada a uma concorrente da Apple.
Em seu mais recente relatório, Kuo apontou que as sanções impostas a Huawei, especialmente nos Estados Unidos, farão os iPhones dominarem o mercado tanto nesse ano quanto em 2022. A expectativa é superar, e muito, o número total de vendas registrado no ano passado, que foi de 195 milhões de unidades.
“Temos uma visão favorável da estratégia de produtos futuros do iPhone da Apple, e esperamos que as remessas do iPhone cheguem a 230 ou 240 milhões em 2021, e 250 a 260 milhões de unidades em 2022”, previu. Segundo o analista, somente no 2º semestre deste ano, o aumento de vendas de iPhones será impactante. O total deve chegar a 88 milhões de unidades, contra 75 milhões vendidas no mesmo período do ano passado.
Em janeiro deste ano, muito antes da previsão de chegada do iPhone 13, mas já com a Huawei seriamente sancionada nos EUA, um relatório da Digitimes já havia apontado que a procura por iPhones seguia apresentando aumento. De acordo com o relatório mais recente, até o 4º trimestre de 2020, foram 18 milhões de remessas da família, composta por iPhone 12, 12 Mini, 12 Pro e 12 Pro Max.
O relatório divulgado pela Digitimes informou também que o crescimento da Apple, impulsionado pelas vendas dos novos modelos do iPhone 12, impactou diretamente nos resultados das concorrentes locais. Xiaomi, Huawei, Oppo e Vivo, que respondiam por 90% do mercado, viram a participação ser reduzida para 78% no 4º trimestre.
Os novos iPhones, agora da geração 13, estão cercados de expectativa, e o aumento das vendas dos flagships não deverá mesmo ser uma surpresa. Uma das estratégias da Apple para seguir conquistando a lacuna de mercado aberta pelas sanções a Huawei está no preço. De acordo com a TrendForce, a Apple deverá manter os preços da geração anterior.
Isso quer dizer que eles iniciarão em US$ 699 pelo modelo Mini, US$ 799 pela versão regular, US$ 999 no modelo Pro, e US$ 1.099 no Pro Max. Pois é: haveria um modelo compacto — por mais que a Apple deva concentrar sua estratégia nos outros três aparelhos. O único preço que destoa é o que será praticado pela Caviar, que quer colocar meteoritos na parte traseira dos futuros flagships.
Via 9to5Mac