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O governo da Índia aprovou a proposta do Departamento de Indústria Pesada (Department of Heavy Industry) para a criação de um incentivo de produção nacional de baterias. A iniciativa, nomeada “Programa Nacional em Baterias de Armazenamento de Células Químicas Avançadas (ACCs)” destinará cerca de US$ 2,46 bilhões para o mercado produzir seus próprios componentes, e assim, reduzir a dependência de importações.

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Em nota, o ministro de Indústria Pesada e Empreendimentos Públicos (Minister of Heavy Industries and Public Enterprises) da Índia, Prakash Javadekar (que aliás, acumula dois outros ministérios no país) explicou que o programa atingirá o suprimento através de licitação. Empresas locais deverão apresentar propostas de produção e incentivo para alcançar, em cinco anos, a manufatura de 50 GWh de baterias ACC para uso geral e 5 GWh de baterias de nicho.

Conforme o ministro, as empresas contempladas serão responsáveis pela instalação de estruturas de produção e pesquisa de baterias na Índia, com foco em altos ciclos de usabilidade. As fabricantes também terão de injetar cerca de US$ 6,1 bilhões em projetos de manufatura destes componentes — voltados para carros elétricos e smartphones.

Além de baratear o custo de determinados setores locais, a expectativa do país é reduzir as contas em importação de petróleo e ampliar o acesso a energias renováveis. “Além de mover carros elétricos, o Programa irá gerar energia limpa para consumo doméstico”, afirma o Conselheiro do Comitê de Armazenamento de Energia e CEO da Panasonic Índia, Manish Sharma.

Índia cria incentivos para mercado local

O fundo nacional para investimentos em baterias, a Índia vem aparecendo com outras medidas para reduzir as importações e se voltar para a indústria local. Em fevereiro, o país aprovou um fundo de US$ 1 bilhão para o fomento de produção e exportação de smartphones, laptops e computadores.

Alem disso, o país chegou a insistir que seu setor tecnológico deveria produzir seus próprios jogos e aplicativos. Essa política chegou até a afetar os lançamentos de produtos chineses no país, que foram intencionalmente atrasados para aquecerem o mercado nacional.

Via TechCrunch

Imagem: poravute/iStock