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O smartphone já faz tanto parte de nossas vidas que já parece difícil imaginar uma vida sem ele. Este pequeno aparelho hoje centraliza nossos dados, concentra nosso acesso a informações e que teve um papel central durante a pandemia, e parece que vive seus dias de glória. Entretanto, pode ser que estes dias estejam contados: existem tecnologias por aí que querem matar o smartphone nas próximas décadas. Será que elas vão conseguir? E qual será a vencedora?

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Parte do ciclo de vida de uma tecnologia envolve sua obsolescência. Embora não estejamos falando aqui de celulares que não duram nada, é de se esperar que, algum dia, um novo aparelho surja para transformar nosso amigo em lixo eletrônico. Separamos aqui uma lista de palpites de onde esperar os próximos indispensáveis – e o que falta para que cada um deles possa  substituir o lugar do smartphone:

Periféricos
Apple Watch sendo usado

Imagem: guteksk7 /(Shutterstock.com)

Se o smartphone hoje é um item difícil de deixar em casa, é provável que o seu substituto siga ainda mais este princípio. Mais ainda, é possível que ele seja indispensável de se tirar de nós. O que provavelmente irá matar o smartphone é justamente o que chamamos apenas de periféricos. Assim como o que houve com o celular, o avanço da tecnologia smart tornou dispositivos como smartwatches, por exemplo, cada vez mais completos.

Hoje, vestíveis como os Apple Watch da última geração cumprem diversas funções que um smartphone faria – e isso ao alcance do pulso. Além disso, o smartwatch tende a se integrar no cotidiano das pessoas ao inserir outras métricas úteis de saúde, ajudando a regular pressão, monitorando exercícios físicos, ou administrando o sono, por exemplo.

A principal desvantagem de um smartwatch hoje é que, até hoje, ele não foi mais do que um periférico. Suas funções estão sempre complementando a de um smartphone, não funcionando de maneira independente. Além disso, a falta de uma interatividade física maior, como responder mensagens em texto, ainda é um problema para a emancipação do vestível. Quem sabe, com os avanços da realidade aumentada, o smartwatch seja menos um relógio moderno e mais um smartphone holográfico?

Smart Glasses
Imagem mostra Apple Glass ao lado de Apple Watch

Imagem: Reprodução (Phone Arena / Apple)

Outro dispositivo que pode um dia matar o smartphone pode estar bem na nossa cara, os smart glasses. Os “óculos inteligentes” até começaram com o pé esquerdo no lançamento do Google Glass, mas ultimamente são focos de novos desenvolvimentos de gigantes como a Amazon, a Samsung e a Apple.

Parte dos motivos para isso estão não só nos avanços tecnológicos, mas também nos assistentes pessoais. A Assistente do Google, a Siri e Alexa já possuem uma enxurrada de comandos e de usabilidade que tornam um vestível como esse muito mais prático do que nos seus primórdios.

Além disso, o avanço da realidade aumentada faz com que o Apple Glass, por exemplo, consiga operar um menu de smartphone em uma de suas lentes – que, por sinal, querem até matar o óculos convencional. Somando isso com microfones embutidos e capacidade para ligação, o dispositivo tem uma vantagem em comparação aos vestíveis de pulso.

Entretanto, uma grande desvantagem do óculos do futuro é justamente a mesma dos seus antepassados: o desconforto em usar. Se um smart glass matar o smartphone e o óculos convencional, a pessoa estará carregando seu novo “computador pessoal” no rosto o tempo inteiro. Para pessoas com problema de vista, isso agrava as coisas: imagina ter de reduzir a qualidade de sua visão só para recarregar seu óculos?

O futuro é smart?
mijia screen ao lado de sala de estar em ambiente de baixa iluminação

Créditos: Reprodução (Xiaomi)

Uma terceira hipótese é a de que a internet das coisas – e todos os conjuntos de dispositivos, que vão de aparelhos para smart homes e vestíveis até roupas e lentes de contato, criarão um ecossistema que eventualmente substituirá o smartphone. Nesse sentido, o nosso amado celular seria apenas um hub, uma central móvel que sincronizaria com os dispositivos disponíveis, e a partir deles é que o usuário interagiria com as funções desejadas.

Projetos como o Soli, do Google e o Skinput, da Microsoft, estudam formas de transformar o próprio corpo em uma interface de interação digital. Através de simples movimentos ou apertar de dedos, o usuário emitira comandos para um aparelho que, por norma, é projetado na própria pele. Uma vez desenvolvidos, esses recursos poderiam eliminar a necessidade de uma tela – e assim, quem sabe, tornar obsoleto também o smartphone.

Esses recursos, no entanto, possuem um grande agravamento: quanto mais avançado e integrado à rede, maior uma dependência de internet melhor. Portanto, enquanto padrões como o 5G não derem as caras, é provável que não haja campo fértil para estes recursos irem muito longe também.

Assim, o smartphone pode ficar tranquilo, pois ainda tem muitos anos de reinado pela frente.

Via TelcoWorld e Inc.com