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A rede social Parler, adotada pela extrema direita trumpista, sofreu uma derrota na justiça e não será reintegrada na Amazon Web Services. Pelo menos, até o momento, essa possibilidade foi negada por Barbara Rothstein, uma juíza de Seattle.

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A juíza não concedeu uma liminar para a plataforma, justificando que o Parler não apresentou evidências contundentes para suas acusações. Além disso, a solicitante não conseguiu evidenciar que sua retirada da Amazon significa um ataque ao interesse público.

Amazon contestou as acusações

A Amazon havia contestado as acusações feitas pelo Parler à Justiça, apresentando evidências que foram consideradas pela juíza. A rede social acusa a Amazon de ter violado a lei antitruste e de estar agindo para proteger o monopólio de outras redes sociais, como o Facebook e o Twitter.

As alegações do Parler sobre perdas financeiras diante do banimento da rede social foram desconsideradas. Nas observações, Barbara Rothstein declarou que a plataforma não negou a existência de postagens com conteúdo violento e ameaças. O peso por conta dos acontecimentos no Capitólio dos Estados Unidos certamente influenciou na resposta da juíza.

Há também no documento da Justiça a consideração de que forçar a Amazon Web Services a hospedar o conteúdo violento dos usuários do Parler faria com que, indiretamente, os serviços da empresa fossem usados para promover violência. Os eventos do dia 6 de janeiro foram citados como demonstração.

O Parler tem buscado meios nebulosos para permanecer em atividade, já que está fora da Apple e do Google também. Recentemente, a plataforma retornou parcialmente em um serviço comandado por uma empresa russa que já teve como clientes sites de neonazistas e teóricos da conspiração.

Via The Verge

Imagem: Kuzma (iStock)