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Adotado pela extrema direita nos EUA e servindo de refúgio para teorias extremistas de Donald Trump, a rede social Parler precisa mudar caso queira voltar à AppStore. A plataforma terá que cumprir com os termos de serviço que são exigidos a todos os apps que lá estão.

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Tim Cook, o CEO da Apple, deixou claro em uma entrevista dada à CBS, nos EUA, que a rede social não está banida. Mas o descumprimento de determinações recentes justificou a suspensão do Parler na AppStore. A plataforma foi previamente avisada de que teria que melhorar a moderação nas postagens que estavam sendo feitas pelos seus usuários. Ao descumprir com essa obrigação, a suspensão teve que ser aplicada.

Invasão ao Capitólio

Nos últimos dias, extremistas apoiadores de Donald Trump elevaram o tom dos discursos violentos e das ameaças contra aqueles que eles viam como inimigos. Neofascistas e teólogos da conspiração viram no Parler o melhor ambiente para incitarem e organizarem atos violentos no mundo real. A violenta invasão ao Capitólio ocorrida no começo do mês é um exemplo.

Os discursos extremistas já não têm encontrado nas plataformas tradicionais muito espaço para proliferarem. Apesar de ainda existirem em redes sociais como Twitter e Facebook, essas postagens mais agressivas encontram obstáculos um pouco maiores. Em boa parte, por causa de moderação mais cuidadosa e rígida, e também pela existência muito maior de perfis que não pertencem às mesmas seitas e movimentos fanatizados.

Parler “moderado”

Tim Cook espera que o Parler se adeque aos termos da AppStore, para assim a plataforma sair da suspensão imposta. Ou seja, assim como acontece com perfis de redes sociais tradicionais que descumprem com regras aceitas na criação da conta, a moderação da AppStore está moderando o Parler. Se a plataforma se adequar, reforçando em muito seu corpo de moderadores e focando na diminuição das postagens de promoção da violência, pode ser que ela volte também ao Google Play e à AWS.

Uma ideia do nível dos discursos e postagens costumeiramente feitas no Parler está processo envolvendo a rede social e a Amazon. A empresa de Jeff Bezos citou casos de ameaça à segurança pública. Conteúdos como incitação e planejamento de estupro, tortura e assassinato, que ele acusou a empresa de ser incapaz de conter.

Via AppleInsider