O ministro de eletrônicos e tecnologia da informação da Índia, Will Cathcart, pediu para que o Whatsapp desista da atualização de sua política de privacidade. O representante escreveu uma carta a empresa, declarando que a falta de opção de recusar os novos termos de serviço era injusto aos cidadãos indianos. Por conseguinte, o país não toleraria mudanças unilaterais.
A pressão da Índia contra a companhia não é pouca coisa. O país detém a maior parte de usuários do WhatsApp no mundo, e uma migração para serviços rivais – como o Signal, por exemplo – colocaria o mensageiro verde em sério risco. Além disso, o governo indiano se encaminha para aprovar a Lei de Proteção aos Dados Pessoais no congresso.
Não é só na Índia que a nova política de privacidade do WhatsApp provocou alvoroço. Só o Telegram, por exemplo, ganhou 25 milhões de novos usuários desde então. O público não está interessado que o Facebook venda dados de suas conversas para as empresas – e para tanto, estão até apagando suas contas. Ao mesmo tempo, o Signal teve um aumento de 4200% em seus downloads após a mudança dos termos de serviço da concorrência.
WhatsApp corre atrás do prejuízo
Após a contestação da Índia, o WhatsApp tenta esclarecer os mal-entendidos da atualização de sua política de privacidade. O ainda número 1 das mensagens diz que mensagens privadas continuarão protegidas e criptografadas, e que a coleta de dados funcionará apenas com mensagens trocadas com contas do WhatsApp Business.
Os novos termos de serviço do WhatsApp preocuparam muitos usuários no que diz respeito à privacidade. O aplicativo de mensagens pertence ao Facebook Group, que já conta com má reputação em como administra os dados de seus usuários.
Por fim, não é só o WhatsApp que têm tomado críticas em relação aos termos de serviço. Recentemente, a política de privacidade da Apple também foi chamada de injusta. Adivinha por quem?
Via MySmartPrice e GSMArena