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O TikTok aprovou a condição imposta pelo Paquistão de bloquear conteúdos “imorais” na plataforma, nesta segunda-feira (19). 

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O aplicativo conseguiu resgatar seus serviços conforme a Autoridade de Telecomunicações do Paquistão diante de algumas condições. 

O governo da República Islâmica do Paquistão (nome completo do país) afirma que conteúdos “imorais” afetam de maneira negativa a população local. Assim sendo, para a liberação do aplicativo no país, haverá uma regulamentação precisa. Segundo o governo, ou o TikTok executa a moderação adequada dos conteúdos, ou sai do Paquistão.

Em resposta, a plataforma afirma que irá reforçar o monitoramento de acordo com as leis paquistanesas e também assegurou que banirá permanentemente os usuários que não seguirem as diretrizes. 

História do problema

O afastamento do TikTok foi feito em 9 de outubro, por divulgar conteúdos “vulgares e imorais”. O conselheiro do primeiro-ministro Imram Khan, Arslan Khalid , encarregado da mídia digital paquistanesa afirmou que a “exploração e sexualização de meninas no TikTok” causou sofrimento ao país.

Com isso, o país islâmico iniciou a censura de conteúdos em agosto, bloqueando o acesso de aplicativos como Tinder e Grindr.  Mas o Paquistão não foi o único país islâmico a proibir o TikTok: Bangladesh bloqueou o app como parte da “luta contra a pornografia”; a Indonésia, por conta do uso de palavrões.

Mas não são só países islâmicos na cola do TikTok: A Índia, país vizinho, também baniu o TikTok e outros 58 aplicativos chineses alegando tensões diplomáticas. Também decretou que o YouTube, que pertence ao Google, bloqueasse conteúdos “vulgares” e “indecentes”.

E, já é bem conhecido, os Estados Unidos de Trump assinaram uma ordem executiva em setembro para proibir a plataforma, bem como o WeChat. Contudo, essa proibição não entrou em vigor até agora, pois um juiz bloqueou por certo tempo a ordem de administração do presidente Donald Trump.

Via: GizChina