Após antecipar o lançamento dos Galaxy S do ano e pular novos Galaxy Note, a Samsung pode estar pisando no freio quando o assunto é smartphone. Alguns analistas já apontavam que as vendas do Galaxy S21 do ano não era das melhores. E um novo relatório reforça isto, colocando a marca em um processo de análise interna.
Os seis primeiros meses de vendas do Galaxy S21 trouxeram a venda de aproximadamente 13,5 milhões de unidades. Este número fica bem atrás dos 16,4 milhões do Galaxy S20. O pior mesmo é que há dois anos a Samsung vendia 37 milhões de Galaxy S10. Mostrando que algo vem desagradando o consumidor desde 2019.
Apesar das análises internas acontecerem com alguma frequência (a cada quatro anos, em média), esta se trata de procedimento especial. Quando um grande executivo da empresa detecta problemas com uma unidade do negócio, uma extensa verificação é promovida. Uma fonte aponta que uma solução que a empresa vem buscando com esta análise é entender seu fraco desempenho no mercado 5G.
O que deu errado?
Uma das últimas grandes mudanças da Samsung envolveu o fim da família Galaxy J para a reformulação da Galaxy A. A empresa mexeu em um time que estava ganhando, e parece ter melhorado sua estratégia de intermediários. O mesmo não pode ser dito sobre os flagships.
O declínio nas vendas ano após ano pode soar estranho para alguns, afinal, no mercado internacional os Galaxy S21 sofreram redução de preço quando comparados aos S20. E nos últimos meses a Samsung vem se comprometendo com longas atualizações de software — o que garante sobrevida ao hardware.
Compreender o consumidor e suas queixas é agora o maior desafio da empresa. Porém, a sul-coreana vem enfraquecendo os elementos “premium” dos Galaxy S a cada nova geração. Em 2020 ela já havia avisado que as ferramentas mais avançadas seriam lançadas com seus dobráveis.
Em certos aspectos de hardware, o Galaxy S21 ficou devendo até mesmo para o antecessor S20: veio com acabamento plástico, resolução inferior de tela, sem tela curvada, ou mesmo expansão de memória via microSD. São elementos que podem fazer falta e empurrar o usuário para a concorrência? A empresa irá descobrir. Enquanto isso, a Xiaomi vai encostando.
Via The Elec