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Luzes que se acendem sozinhas e em horas pré-programadas, ar-condicionado que gela o ambiente ao receber um comando à distância (quem sabe enquanto você estaciona o carro na garagem?), cafeteira que começa a funcionar assim que o alarme de seu smartphone te acorda, e muito mais. Toda essa tecnologia pode estar ao alcance de quem pensa em ter uma smart home, mas não sabe como dar os primeiros passos para, efetivamente, criar sua casa inteligente.

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Antes de começarmos, é preciso ficar claro que existem muitos tipos de smart home, e a forma de criar cada uma dessas casas inteligentes varia de acordo com o popular gosto do freguês. Isso implica na quantidade de gadgets que você quer instalar, na qualidade e, obviamente, no quanto estiver disposto a desembolsar para ter o luxo e o conforto necessários.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Consultoria Clutch, 53% dos moradores dos Estados Unidos possuem ao menos um dispositivo inteligente em casa. Os números mostraram ainda que 76% dos entrevistados “estão familiarizados” com sistemas de segurança doméstica, por exemplo, e que 33% “planejam investir ainda mais nos próximos três anos”. No Brasil, um levantamento encomendado pela Positivo, que fabrica dispositivos inteligentes, junto à Consultoria GFK, apontou que 57% da população acredita que as smart homes “terão grande impacto em suas vidas”. Então, vamos falar mais sobre o assunto a seguir.

Ecossistemas de uma smart home

O ecossistema básico de uma smart home permite ao usuário criar meios de controlar praticamente tudo o que há na casa. Para isso, claro, ele precisará, primeiramente, ter dispositivos que conversem entre si e, obviamente, possam ser controlados remotamente, independentemente da distância.

Existem diferentes tipos de ecossistemas, cada um deles voltado para controlar uma determinada gama de acessórios de uma smart home. Vamos começar por um que, certamente, faz parte da preferência de quem pretende automatizar a casa. Estamos falando de criar um protocolo de segurança para sua smart home.

Imagem mostra celular apontando para uma fechadura, provavelmente parte usada para criar uma smart home

Sebastian Shols/Unsplash/CC

Esse ecossistema é montado basicamente com quatro tipos de gadgets: lâmpadas, campainhas, câmeras e fechaduras. As lâmpadas inteligentes permitem que o usuário possa, por meio de um aplicativo, determinar horários para que elas se liguem e se desliguem. Essa função é muito útil principalmente quando a pessoa precisa viajar, mas quer passar a impressão de que a casa não está abandonada.

As campainhas inteligentes trabalham em conjunto com as câmeras (ou com um tipo delas, pelo menos). Por meio deste gadget, você pode detectar movimento, gravar imagens de quem está à sua porta e, claro, evitar ser surpreendido por um visitante indesejado. Alguns modelos lançados recentemente, como o da Ring, também permitem que a Alexa interaja com quem está na porta, garantindo sua segurança e privacidade.

As câmeras de segurança também fazem parte de quem pensa em criar uma smart home, e podem funcionar independentemente de você ter uma campainha inteligente. Elas servem para registrar tudo o que acontece dentro e fora de sua residência e transmitir, em tempo real, para a tela do seu smartphone.

As fechaduras inteligentes têm como função principal permitir que você bloqueie ou desbloqueie a porta de casa remotamente, sem precisar utilizar uma chave. A Xiaomi e a Kwikset são algumas empresas que já desenvolveram produtos dessa linha.

Conforto e entretenimento

Dois outros ecossistemas voltados para criar uma smart home andam praticamente de mãos dadas. São os compostos por gadgets projetados para aumentar o conforto e o entretenimento do usuário em seu lar, doce lar. Isso inclui, primeiramente, os assistentes de voz, como a já citada Alexa (que trabalha em conjunto com a campainha, lembra?) o Apple Home Pod, o Nest Audio e muitos outros.

Se o orçamento disponível for um pouco maior, o usuário pode pensar em monitores inteligentes, como Amazon Echo Show, Nest Hub ou Hub Max. Além de também funcionarem como assistentes de voz, eles têm tela sensível ao toque para controlar dispositivos domésticos inteligentes e exibir conteúdo em vídeo. Eles podem, ainda, ajustar a temperatura do termostato, caso sua smart home tenha um, evidentemente.

Imagem mostra homem segurando telefone para controlar smart home

Gerd Altamann/Pixabay/CC

Hoje em dia são vastas as opções de caixas de som Bluetooth que podem se conectar a um mesmo smartphone e, com isso, serem espalhadas por vários cantos da casa, proporcionando um som ambiente para relaxar ou, então, para aquela reunião com os amigos (com os protocolos de segurança contra a Covid-19, claro).

As TVs atuais também são, quase que invariavelmente, projetadas para uma smart home e, claro, fazem parte do desejo de quem sonha em criar uma casa inteligente. Alguns modelos, sem a necessidade de qualquer acessório extra, atendem aos comandos de voz do dono para trocar de canal ou procurar uma música ou vídeo no YouTube, por exemplo.

Aplicativos para bombar sua smart home

Criar uma smart home demanda também um (ou mais) aplicativos que permitam ao usuário controlar tantos gadgets e aparelhos inteligentes. Um dos mais conhecidos, e que trabalha muito bem com a Alexa, é o Smart Life, disponível para Android ou iOS, e desenvolvido pela Tuya, referência mundial em desenvolvimento de plataformas IoT (Internet of Things).

O Smart Life, na verdade, foi criado para que o usuário esqueça os apps individuais que costumam controlar um ou outro aparelho, ou um gadget específico. Ele permite acender ou apagar as luzes, controlar o ar-condicionado, monitorar o uso da energia da elétrica da casa e muito mais. Tudo em um único aplicativo.

Outros aplicativos bem conceituados para quem quer criar uma smart home são o SmartThings, o HomeKit, o Wink, ou o IFTTT. Eles permitem que os usuários façam alguns dispositivos “conversarem” entre si, e possuem funções similares ao Smart Life, mas mais limitadas.

A dica mais importante para quem quer criar uma smart home, no entanto, também é a mais básica: a qualidade da internet e do sinal Wi-Fi precisam ser top de linha, pois, sem isso, de nada adianta ter gadgets e dispositivos de última geração, pois sua frustração será proporcional aos seus custos.

Imagem: Nico El Nino/iStock