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As fabricantes de celulares têm anunciado novos e futuros lançamentos com carregamento rápido de 65W, 120W e até, experimentalmente, 200W. Os consumidores podem se empolgar com a ideia de carregar o celular de 0 a 100% em menos de dez minutos, mas as autoridades chinesas não parecem empolgadas: a China está estudando um meio de impor uma regulamentação para limitar essa velocidade. Chamado de “Disposições provisórias sobre o gerenciamento de rádio de equipamentos de carregamento sem fio”, o relatório do governo lista algumas diretrizes para a produção e transmissão de energia de carregadores sem fio na China e diz, claramente, que para serem vendidos no país, “sua capacidade de carregamento não excederá 50W”.

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De acordo com o documento produzido pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país, essas potências de carregamento muito altas que vêm sendo desenvolvidas podem causar riscos de segurança para alguns setores. Entre os segmentos citados como possíveis prejudicados pela tecnologia estão, por exemplo, aviação, transporte marítimo e observação astronômica.

Saída pela tangente

Apesar de a regra deixar claro que todas as empresas que vêm trabalhando em smartphones com carregamento rápido superior a 50W precisarão limitar a velocidade ao número estabelecido pelo ministério, há um porém, ou uma “saída pela tangente”. O argumento é de que, apesar de alguns celulares estarem sendo vendidos com carregamento de 120W, essa velocidade só seria atingida em um momento de pico, ou seja, não seria mantida durante toda a carga. Desta forma, não estaria fora das especificações que serão exigidas no futuro.

Entre as empresas que recentemente anunciaram modos extremos de carregamento e, portanto, estariam sujeitas a ordem do governo chinês de limitar o o carregamento rápido no futuro estão a Honor, a Oppo, a Realme e a Xiaomi, todas com a promessa de dar carga em seus celulares bem acima dos 50W. Até o momento, nenhuma das fabricantes se posicionou sobre a possível nova regra desenhada pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação chinês.

Via GizChina

Imagem: Scanrail/iStock