Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Um estudo realizado pela pCloud, uma empresa suíça especializada em armazenamento em nuvem, tratou de investigar apps que mais consomem bateria, além de espaço na memória dos aparelhos. Foram analisadas permissões de uma centena de aplicativos que estão entre os mais populares do mundo, segundo a empresa, levando em consideração, por exemplo, o quanto cada um deles exige da rede. Também foi verificado se um app solicita acesso à localização ou câmera e se há função para modo noturno (como fator de economia de bateria), entre 16 recursos.

Publicidade

Dentre os vinte apps que mais consomem bateria, muitos deles encontrados tanto para Android como para iOS, os de mídia social estão em maior número. Porém, o Fitbit, app voltado para a área fitness e que monitora dados de exercícios físicos, aparece encabeçando a lista. Ele é seguido pelo app da americana Verizon, com ambos consumindo em segundo plano 14 dos 16 recursos considerados no estudo, incluindo especificamente os quatro mais exigentes: câmera, localização, microfone e conexão Wi-Fi.

Sobre os apps de rede social, em média, Facebook, Instagram, Snapchat, Youtube, WhatsApp e Linkedin permitem que 11 recursos extras sejam executados em segundo plano. Destes, apenas o Instagram oferece modo escuro e, entre os 50 dos 100 analisados, o Twitter e o Pinterest também possuem esse recurso que pode economizar até 30% da bateria de um telefone. Estes dois apps aparecem como 25º e 37º na lista dos apps, respectivamente.

Assassinos secretos

A empresa responsável pelo estudo chamou os apps listados de “Secret Phone Killers” (assassinos secretos de telefone), registrando um percentual de consumo debateria para cada um. Também podemos notar entre os que mais consomem bateria apps de videoconferência, como Skype, Zoom e Microsoft Teams, além de apps de namoro, como Tinder, Bumble e Grinder que, em média, permitem 11 recursos executando em segundo plano.

Na imagem abaixo, os primeiros 50 apps analisados e os fatores que levam a consumir bateria. Respectivamente, as colunas indicam se tem modo noturno, leem arquivos, se usam Wi-fi, contatos, identidade, gravam arquivos, acessam histórico de chamadas, histórico de apps, localização, status e identidade do telefone, microfone, câmera, outros, calendário, SMS e configurações, terminando com o percentual desses fatores.

lista dos 50 apps que mais consomem bateria

A pCloud também analisou o consumo de memória que os apps exigem de um telefone, levando em consideração que o sistema operacional, geralmente, ocupa por volta de 10 GB. Encabeçando a lista, aparecem os aplicativos de viagens exigindo a maior quantidade de armazenamento.

lista dos 30 apps que mais consomem memória

O app da United Airlines ocupa a maior quantidade de armazenamento do telefone, de acordo com o estudo, exigindo mais de 437 MB de espaço. O aplicativo da terceira maior linha aérea dos Estados Unidos e do mundo é seguido pelo aplicativo Lyft, concorrente do Uber no país americano, exigindo 325 MB de espaço. O Uber, por sinal, exige quase 300 MB da memória de um celular. É importante registrar que, quanto mais espaço de memória é exigido de um aparelho, mais o telefone fica lento e tem seu armazenamento diminuído.

O Fitbit, que apareceu liderando a lista dos apps que mais consomem bateria, também aparece aqui entre os quatro primeiros que mais ocupam memória. Com relação aos apps de videoconferência, o Microsoft Teams acaba sendo aquele que mais ocupa memória, exigindo por volta de 232 MB de espaço. Enquanto isso, o Zoom requer um pouco mais de 82 MB de espaço e o Skype, aproximadamente, 111 MB.

É importante reforçar que o estudo realizado analisou 100 dos mais populares apps existentes no mundo, o que acaba não sendo tão específico para o caso de apps bem usados aqui no Brasil. Entretanto, é possível ter uma boa ideia do que pode ser levado em consideração e que tipo de aplicativos podem ser responsáveis quando nosso celular estiver mais lento, ou tendo que ser recarregado com mais frequência.

Imagem: StockSnap/Pixabay/CC