No mesmo evento que anunciou o poderoso Mi 11 Ultra e outros aparelhos, a Xiaomi reservou tempo para falar sobre a atualização da sua pulseira inteligente, a Mi Band 6. Ela enfim foi oficializada, e enquanto olhos menos atentos podem olhar para ela e ver poucas novidades, por dentro esse hardware oferece novidades interessantes.
Tela bem maior
Talvez a primeira mudança que o usuário perceba é que, apesar de manter o design da geração anterior, a Mi Band 6 agora aproveita mais o espaço da tela para a tela em si. São 1,56 polegadas de um display AMOLED sensível ao toque, um crescimento de quase 50% do painel para exibir mais informações sobre atividades físicas. A resolução é de 152 x 486, resultando em uma concentração interessante de 326 DPI.
60 temas diferentes podem ser escolhidos pelo usuário. Alguns, graças ao crescimento da tela, são capazes de exibir dados de batimentos cardíacos, passos dados, e relógio ao mesmo tempo, cada uma dessas informações com um widget exclusivo.
Oxímetro para tempos de pandemia?
Por dentro do hardware a principal novidade é o sensor de oxímetro (SpO2), que apesar da sua presença na Mi Band 5 chinesa, não chegou à Mi Band 5 global. O rastreamento de atividades pode iniciar até seis atividades distintas automaticamente só pela movimentação de sensores no pulso do usuário. Além disso, ele conta com melhorias para o rastreamento de modos já lançados, como o de natação, além de novas atividades, como zumba e mesmo dança de rua.
De resto, a Mi Band 6 preserva as boas características de suas antecessoras, como duração de bateria para 14 dias longe da tomada (125 mAh), e carregamento simplificado através de plugue magnético. A autonomia pode ser maior com o modo de alta economia. Os preços começam no equivalente a R$ 200 (conversão direta hoje, 29/03) pelo modelo sem NFC, que deverá ser a versão global do gadget. O modelo com NFC tem preço equivalente a R$ 243, mas não possuirá utilidade fora da China, já que deverá ser um recurso para as carteiras digitais locais.
Via XDA Developers