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O Twitter anunciou nesta sexta-feira (08/01) que baniu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da plataforma. A expulsão de Trump acontece dois dias após uma invasão ao Capitólio, prédio do Congresso dos EUA, que resultou em cinco mortes.

Diz o aviso da empresa: “Após uma detalhada análise de tuítes recentes da conta @realDonaldTrump e do contexto em torno deles, suspendemos de forma permanente a conta devido ao risco de novas incitações à violência”.

https://twitter.com/TwitterSafety/status/1347684877634838528?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1347684877634838528%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.theverge.com%2F2021%2F1%2F8%2F22218753%2Ftwitter-bans-trump-permanently-realdonaldtrump

A péssima repercussão da invasão ao Capitólio dos EUA foi fundamental para que o Twitter banisse Trump. Uma multidão de supremacistas brancos, todos a favor do atual mandatário, ocupou o prédio do Congresso americano em protesto à certificação de Joe Biden como presidente eleito.

Inicialmente, o Twitter havia banido Trump de ter acesso à sua conta por 12 horas em razão de “graves violações” das regras do site. Durante a invasão, o atual presidente publicara mensagens alegando que as eleições haviam sido fraudadas, chamando os manifestantes de “patriotas”.

O Twitter já havia acenado que, caso Trump continuasse a publicar conteúdo enganoso, sua conta seria banida de forma permanente. Hoje, duas novas publicações acabaram levando à suspensão permanente. De acordo com o Twitter, as postagens “devem ser lidas no contexto de eventos mais amplos no país e as formas como as declarações do presidente podem ser mobilizadas, inclusive para incitar violência”. Para quem quiser olhar o arquivo de mensagens postadas na conta apagada, pode fazer isso no Trump Twitter Archive, um site que guarda todos.

A empresa acrescentou que os novos tuítes eram “altamente propensos a encorajar e inspirar pessoas a replicar atos criminosos no Capitólio”.

Funcionários já pediam expulsão de Trump

Ainda no início desta sexta-feira, mais de 300 funcionários no Twitter assinaram petição interna pedindo a expulsão de Trump. “Devemos examinar a cumplicidade do Twitter no que o presidente eleito Biden corretamente denominou de insurreição”, diz a carta. “Estes atos põem em risco o bem-estar dos Estados Unidos, de nossa empresa e nossos funcionários.”

A decisão do Twitter segue a do Facebook, que baniu Trump por tempo “indefinido”. De acordo com o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, os riscos “eram muito grandes” para manter ativa a conta do atual presidente americano.

Via The Verge

Imagem do destaque: Eric Yeich/Pexels

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