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A qualidade da câmera para foto e vídeo são alguns dos maiores atrativos do iPhone 12 Pro. No entanto, será que a tecnologia dos smartphones evoluiu tanto ao ponto de se equiparar com uma câmera de cinema? Para responder esta pergunta, uma jornalista tentou recriar a cena final do clássico filme o Mágico de Oz utilizando apenas o dispositivo Apple.

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A escolha da cena

No vídeo publicado pelo portal CNet, Jessica Fierro tenta recriar um trecho do filme de 1939 utilizando apenas o iPhone 12 Pro com auxílio de efeitos especiais práticos, feitos a partir de uma fita adesiva, uma mola, uma casa de brinquedo e um pano verde. O Mágico de Oz é considerado um marco da sétima arte, sendo um dos primeiros filmes a utilizar com maestria a tecnologia do cinema em cores. Mais do que um detalhe estético, o diretor Victor Fleming utiliza as cores como um elemento narrativo, situando o público entre o mundo real e a viagem de Dorothy na terra de Oz.

A cena escolhida retrata justamente esta dualidade, retratando o momento final em que Dorothy bate os sapatos mágicos para voltar ao Kansas com a ajuda da bruxa Glinda, em uma transição de imagens em cores para o tom de sépia. De acordo com Jessica, para atingir os mesmos efeitos do vídeo original, ela utilizou o app de câmera padrão do iPhone, com uma configuração de zoom que variou entre 1,8 a 3,5x, além de recursos como a câmera lenta com 240 quadros por segundo.

Dificuldades técnicas

No entanto, ela teve dificuldades na hora de finalizar o vídeo.  A ideia original era utilizar apenas recursos nativos do iPhone, como o iPhoto e o iMovie. Porém, para juntar a transição da passagem em que a personagem realiza o desejo com a imagem da casa voando foi necessário utilizar algumas transições feitas pelo Adobe Premiere Rush.

O aplicativo da Adobe também foi utilizado para sincronizar as falas do filme original com a captura feita por Jessica Fierro. Assim, o vídeo mostra que dá para gravar imagens profissionais com a câmera do iPhone 12 Pro sem nenhuma dificuldade, com takes de ótima qualidade. Apesar disso, se o criador quiser colocar alguns efeitos mais complexos, vai precisar usar softwares de terceiros. Confira abaixo um making of.

Um iPhone na mão e uma ideia na cabeça

Hoje em dia, com um iPhone ou um smartphone Android na mão, dá para fazer produções que podem ser consideradas cinematográficas. O YouTube está repleto de vídeos com os destaques das câmeras dos novos iPhones, como time lapse, modo noturno e outros.

Além disso, Hollywood também já enxerga o potencial dos smartphones. Alguns exemplos mais conhecidos dessa parceria, digamos assim, são High Flying Bird, filme de Steven Soderbergh para a Netflix totalmente gravado com o iPhone 8, e o mais recente curta-metragem Paris 9/19, dirigido por Rian Johnson e gravado com a câmera do iPhone 11 Pro.

Câmera de cinema no seu bolso

O vídeo do CNet deixa claro o quão capazes são as câmeras do iPhone 12 Pro. O aparelho tem três câmeras de 12 MP, cada uma com um propósito. A primeira é uma wide com abertura F/1.6, e a segunda, uma ultra-wide com abertura F/2.4 e ângulo de visão de 120º. Completa o conjunto uma telefoto com abertura F/2.0 e zoom óptico de 2x.

O iPhone 12 Pro é capaz de gravar vídeos em 4K HDR com até 30 fps utilizando a tecnologia Dolby Vision. Em outras palavras, ele vai proporcionar imagens e cores com uma qualidade respeitável. Assim, a escolha de Jessica Fierro por recriar a cena de O Mágico de OZ em um iPhone 12 Pro também serve como um bom exemplo de como a nossa tecnologia está evoluindo.

O filme foi um marco para época por utilizar as câmeras Technicolor DF-24, que precisavam de rolos de 35 mm e um maquinário de quase 2,5 m de altura para captar as imagens em cores muito inferiores aquelas reproduzidas pelos novos iPhones.

Imagem do destaque: Reprodução YouTube / CNet / Jessica Fierro

Via CNet