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O Facebook e a Apple estão travando uma verdadeira disputa comercial. Após a gigante de Cupertino anunciar novas regras de privacidade que impedem anunciantes de rastrear o comportamento de usuários, a empresa de Mark Zuckerberg agora espera que um novo projeto de lei para restringir poderes de empresas americanas na União Europeia coloque “limites” na Apple.

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“A Apple controla um ecossistema inteiro, desde o dispositivo até a loja de aplicativos, e usa esse poder para prejudicar desenvolvedores e consumidores, bem como grandes plataformas como o Facebook”, disse um porta-voz da rede social sobre a disputa com a rival.

O clima tenso entre as empresas esquentou quando a Apple anunciou um novo recurso de privacidade que visa impedir empresas de vender anunciou personalizados pelo comportamento dos usuários em diferentes apps. Na época, após ser criticada pelo Facebook, a fabricante do iPhone respondeu em tom duro. “Quando o rastreamento invasivo é o seu modelo de negócios, você tende a não aceitar a transparência e a escolha do cliente,” disse o comunicado.

Agora, o Digital Markets Act (DMA), projeto da União Europeia tem como um de seus principais objetivos impedir que grandes companhias dos Estados Unidos utilizem suas próprias plataformas para beneficiar seus próprios serviços, justamente o que o Facebook acusa a gigante de fazer com a App Store.

“Esperamos que o DMA também estabeleça limites para a Apple”, disse também o porta-voz do Facebook no auge da disputa entre as duas empresas.

Projetos de lei da UE

Apesar disso, a Apple não deve ser a única grande empresa nessa briga a ser afetada pelas novas leis de dados da União Europeia. Além disso, outra proposta, chamada de Digital Services Act (DSA) pode atingir o próprio Facebook.

A rede social é acusada de não se esforçar para combater o engajamento de fake news e discurso de ódio. Um dos pontos de destaque do DSA, exige que as empresas com mais de 45 milhões de usuários se esforcem para combater esses conteúdos.

Além disso, o projeto também visa impedir “aquisições abusivas”, quando grandes empresas compram rivais menores afim de eliminar a concorrência. O Facebook é acusado de fazer isso com o Instagram e o WhatsApp e ainda enfrenta um processo de 48 estados dos Estados Unidos por conta disso.

Foto: Pexels/icon0.com

Via Gadgets 360.