O nome é Samsung Game Driver e ele promete otimizar o hardware dos modelos Galaxy S20 e Galaxy Note 20 em jogos como Call of Duty e Fortnite. A ideia é atualizar os drivers das GPUs (processadores gráficos) dos seus flagships.
O princípio do Game Driver é o mesmo dos softwares utilizados nos computadores, fornecendo patches e atualizações conforme a necessidade dos principais lançamentos do mercado. Tal medida tem relação com o poder de fogo dos chipsets baseados em arquitetura ARM, que são capazes de oferecer aos jogadores uma experiência próxima a de consoles.
Parceria
Deste modo, o Samsung Game Driver possibilitará que dispositivos como o Galaxy S20 e o Galaxy Note 20 mantenham o seu alto desempenho em jogos competitivos, como o Fortnite, por exemplo. De acordo com a Samsung, o Game Driver é resultado de uma parceria entre o Google, os principais fornecedores de GPU para os chips ARM e a Qualcomm. A fabricante dos Snapdragon já havia estudando medidas parecidas para os seus SoC há cerca de um ano.
A empresa ainda disse que o Game Driver não se limitará ao S20 e ao Note 20 e que pretende aumentar a lista de dispositivo que receberão as otimizações.
Apesar do anúncio, o Game Driver ainda não está disponível na Galaxy Store do Brasil. Também não há informações se nesta primeira fase ele será exclusivo dos aparelhos com chipset Snapdragon e GPU Adreno, ou também fornecerá suporte para o Exynos, que possuem GPU Mali e acompanha os modelos vendidos no Brasil.
Experiência de desktop
A preocupação da Samsung e da Qualcomm em fornecer uma experiência completa aos seus usuários tem sido cada vez maior na linha Galaxy. Além do Game Driver, tanto o S20, quanto o Note 20 possuem outros recursos que dão aos aparelhos quase a mesma função de um computador, como a Dex sem fio.
Além disto, a Qualcomm divulgou recentemente que trabalha em novas tecnologias para os chipsets baseados em ARM e que a expectativa é que os próximos modelos, como o recém anunciado Snapdragon 888, já tenham poder de fogo para rodar jogos no mesmo nível que um computador.
Com isto, o objetivo das empresas não é o de apenas otimizar os celulares, mas levar a arquitetura ARM ao limite, tornando-a viável para outras aplicações, como notebooks e computadores de mesa. Apple também tem feito um trabalho semelhante e, recentemente, o seu processador M1 demonstrou um desempenho superior ao de placas de vídeo como a GTX 1050 ti, da Nvidia, e a Radeon RX 560, da Radeon. A empresa também trabalha em um processador baseado em arquitetura ARM com 32 núcleos.
Via: GSM Arena