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Depois das eleições de 2020 nos EUA, vários vídeos fake e de teorias da conspiração começaram a se espalhar pelo YouTube. Mas, ao contrário das atitudes que estão sendo tomadas por Twitter e Facebook em relação à desinformação, o YouTube declarou ontem que não vai banir conteúdo fake sobre as eleições americanas de sua plataforma.

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YouTube tenta se defender

Numa série de tuítes em resposta a críticas, a conta @YouTubeInsider defendeu a moderação de conteúdo da plataforma. “Como outras companhias, permitimos esses vídeos porque discussões dos resultados da eleição e do processo de contagens de votos são permitidas no YT. Esses vídeos não estão surgindo ou sendo recomendados de maneira proeminente”, eles escreveram.

“Os vídeos mais populares sobre a eleição são de organizações de notícia com autoridade. Na média, 88% dos vídeos nos primeiros 10 resultados de busca nos EUA vêm de fontes de autoridade quando as pessoas procuram por conteúdo relacionado com as eleições.”

Como outros usuários do Twitter apontaram na sequência, um vídeo promovendo a teoria que Trump venceu a eleição, por exemplo, não é “discussão dos resultados”. Na esteira da eleição americana, as principais redes sociais estão encarando um tsunami de fake news. No entanto, antes mesmo disso, Twitter e Facebook tinham se comprometido a abordar a questão. O Twitter começou a colocar avisos na página de busca de que o usuário poderia encontrar informação enganosa sobre a eleição. O Facebook chegou a montar uma “sala de guerra” com funcionários monitorando possíveis notícias falsas sobre o processo eleitoral, e essa não foi a primeira vez que eles fizeram isso.

Antes da eleição, a plataforma de vídeo disse que removeria fake news sobre as eleições, como fraude nos votos pelo correio, por exemplo. A decisão do YouTube de não banir vídeos fake das eleições é preocupante. Com a vitória de Joe Biden confirmada, especialistas temem que teorias da conspiração dividam ainda mais os EUA.

Via Android Central.