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Acusado de corrupção, Jay Y. Lee, herdeiro do império da Samsung e vice-presidente da empresa, deixará a prisão na próxima sexta-feira (13/08). Após clamor de empresários (e com boa parte da população coreana apoiando), o presidente do país resolveu conceder a liberdade condicional ao executivo.

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Antes da definição que determinou a saída do herdeiro da Samsung da prisão, o tema do perdão para Lee se transformou em uma questão polêmica. O megacoporação Samsung é considerada uma fonte de orgulho nacional entre os sul-coreanos.

Uma pesquisa pública em maio mostrou que 64% do público apoiava a ideia de conceder perdão a Lee. Por outro lado, cerca de 130 grupos cívicos pediram a suspensão de todas as discussões sobre o perdão ou liberdade condicional, dizendo que isso iria minar a democracia e o estado de direito na Coreia do Sul.

Entre os favoráveis à soltura, o argumento maior foi relacionado às preocupações sobre a ausência de liderança na maior fabricante de chips de memória do mundo, enquanto seus rivais estão aumentando os investimentos para lidar com a escassez global de chips. Em junho, o deputado Song Young-gil, presidente do partido no poder, também sugeriu a necessidade de liberar Lee, afirmando que a Samsung precisa do líder do conglomerado no cargo, e não na prisão, para que os investimentos sejam feitos.

Livre, mas não leve e solto

Mesmo após deixar a prisão na próxima sexta-feira, 13 de agosto, o herdeiro do conglomerado Samsung não poderá se considerar “livre, leve e solto”. Isso porque ele ainda tem dois processos na Justiça correndo contra ele, e pode ter a liberdade condicional revogada em caso de novas condenações.

Lee estaria supostamente envolvido em fraude contábil e outros crimes durante a fusão da Cheil Industries e da Samsung C&T. Ele também enfrenta acusações relacionadas ao uso do anestésico propofol sem receita médica. Qualquer um dos dois casos pode levar o executivo de volta à prisão.

O cenário só mudará caso um projeto de lei, hoje em tramitação, venha a ser aprovado pelo governo. A ideia é que a liberdade condicional de alguém só possa ser cancelada se a pessoa cometer um crime após ter recebido o benefício, e não mais no caso de condenações em processos que já estejam em julgamento.

Via Sam Mobile