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O relatório trimestral da Strategy Analytics revelou que, após superar a Apple no mercado global de celulares, a Xiaomi agora supera a Samsung no mercado europeu. É a primeira vez que a chinesa ocupa essa liderança e reforça impressões 1como a vista em maio, quando as chinesas já mostravam grande crescimento na Europa, mesmo com a queda abrupta da Huawei.

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A Xiaomi supera a Samsung participando de 25,3% do mercado de smartphones na região, com 12,7 milhões de telefones vendidos no segundo trimestre, um aumento de 67,1% no comparativo anual. As vendas da Samsung caíram 7% no mesmo período, somando 12 milhões de unidades e participando de 24% do mercado de smartphones na Europa. Embora seja a única empresa no Top 5 a vender menos dispositivos, a coreana continua sendo a maior fornecedora de telefones do mundo.

Recuperação em tempos de pandemia

As remessas gerais de smartphones no mercado europeu aumentaram em 2021, após problemas gerados pela Covid-19 em 2020. Os bons resultados de agora são impulsionados por uma recuperação econômica contínua, uma demanda saudável de consumidores com dispositivos antigos e dispositivos 5G com preços atraentes.

A Samsung está tendo um bom desempenho com os novos modelos 5G da série Galaxy A, mas enfrenta concorrência crescente da Apple no high-end e dos fornecedores chineses no low-end. A Apple, na terceira colocação, também apresentou um resultado decente. Foram 15,7% de crescimento da Maçã em relação a 2021, graças ao grande interesse dos consumidores no iPhone 12. Com isso, a empresa americana participa de 19,2% do mercado europeu agora.

O foco da Xiaomi em valor, entretanto, parece ter ajudado a ampliar seu apelo na Europa, a ponto de superar Apple e Samsung. “A Xiaomi obteve grande sucesso na Rússia, Ucrânia, Espanha e Itália, entre outros, e encontrou clientes ansiosos por suas séries Mi e Redmi de smartphones valiosos e repletos de recursos”, disse Boris Metodiev, diretor associado da Strategy Analytics. O crescimento da Xiaomi também foi auxiliado pelo fim da Huawei, que continua a abandonar o mercado europeu depois que seus telefones perderam o acesso aos serviços Android e Google em 2019.

Via The Verge e GSMArena