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O presidente Jon Biden voltou atrás na declaração que fez na última sexta-feira (16/7) sobre o Facebook e outras redes sociais estarem “matando pessoas” com a falta de fiscalização de notícias compartilhadas sobre a Covid-19. O presidente dos Estados Unidos pediu que as redes sociais “não levem para o lado pessoal”, declarando que a sua afirmação é mais complicada do que parece.

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A afirmação de Biden, feita para a BBC, aconteceu um dia após o almirante Vivek Murthy, líder do departamento nacional de saúde dos Estados Unidos e coordenador da campanha de combate à Covid-19, apresentar um relatório à Casa Branca em que pede que as redes sociais passem a conter de forma mais agressiva a desinformação sobre as vacinas do coronavírus.

Apesar da primeira onda de vacinação bem-sucedida, os Estados Unidos sofrem com uma parcela da população que não quer se vacinar ou mesmo não retornou para tomar a segunda dose do imunizante.

De acordo com o chefe dos Estados Unidos, o relatório apresentado por Murthy na quinta-feira destaca que 60% dos ataques a desinformação propagados pelo Facebook no país teriam origem em 12 pessoas e que estes seriam os responsáveis pela desinformação.

“Minha esperança é que o Facebook – em vez de levar para o lado pessoal – considere de alguma forma o que estou dizendo e façam algo sobre a desinformação”, destacou o presidente.

Resposta do Facebook

O Facebook se manifestou publicamente sobre as alegações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que as redes sociais estariam “matando pessoas” com a desinformação da pandemia de Covid-19. Em publicação no blog oficial do Facebook, o vice-presidente da rede social, Guy Rosen, declarou: “os fatos contam uma história bem diferente da promovida pelo governo nos últimos dias”.

De acordo com o executivo, em um momento em que os casos de coronavírus estão aumentando nos Estados Unidos, o governo Biden decidiu encontrar culpados apontando as redes sociais como o problema. “Embora as redes sociais desempenhem um papel importante na sociedade, está claro que precisamos de uma abordagem de toda a sociedade para acabar com esta pandemia. E os fatos – não as alegações – devem ajudar a informar esse esforço”, declarou.

Ainda segundo Rosen, durante a pandemia, o Facebook trabalhou em conjunto com as universidades de Carnegie Mellon, em Pittsgburgh, e a Universidade de Maryland no desenvolvimento de uma pesquisa global sobre sintomas, testes e taxas de vacinação da Covid-19. Os resultados, escreve Rosen, destacam que 85% dos usuários do Facebook nos Estados Unidos têm ou querem ser vacinados contra o coronavírus.

Além das declarações de Rosen, no último ano, o Facebook também trabalhou em campanhas que combatem a desinformação por meio de um alerta exibido em publicações no Instagram e na sua principal rede social, além de um mecanismo que pede aos usuários para checarem os fatos antes de compartilhá-los.

Via Business Insider

Imagem: Gage Skidmore/WikiCommons