Quem já viajou bastante e aproveitou para postar as fotos nos pontos turísticos mais famosos do mundo, já entende bastante o que é o serviço de roaming prestado pelas operadoras de telefonia celular. Agora, se você está planejando as primeiras viagens após a vacinação e está em dúvida sobre o serviço, explicamos o que é e como funciona.
Mas o que é esse roaming?
A palavra roaming pode ser traduzida como itinerante, e isso já explica bastante do que significa esse tipo de serviço. Basicamente, as operadoras de celular conseguem garantir a cobertura de sinal com suas antenas de forma segmentada por região. Isto é também o sistema DDD. Então, todos os celulares DDD 11, por exemplo, estão cobertos por uma divisão de antenas.
Quando um aparelho sai de sua região (DDD), ele passa a utilizar a rede de antenas de outra região. Isso é o roaming. Quando a operadora oferece cobertura total da área para qual o usuário está migrando (mesmo que temporariamente, como em uma viagem), os serviços são atualizados automaticamente. Quando essa migração ocorre dentro do território nacional, geralmente não há cobranças extras pelo serviço.
Vale lembrar que os serviços de SMS, ligações e internet são diferentes. Pode ocorrer de uma operadora conseguir garantir a cobertura de somente um ou dois desses em determinadas localidades, com isso, o roaming não será completo e o usuário não terá sinal para os serviços que não possuem cobertura na região (você pode conferir o mapa da cobertura no Brasil no site da Anatel).
E quando eu pago por ele
Quando o usuário viaja para o exterior, é óbvio que sua operadora de telefonia celular não terá uma região com seu próprio sistema de antenas para fazer um roaming interno. Afinal, cada país tem suas próprias operadoras com suas distribuições de antenas. Então, para esse tipo poder oferecer seus serviços aos seus clientes, as operadoras nacionais fazem acordos com as internacionais para que possam usar as antenas por uma determinada taxa. Com isso, o usuário precisa pagar uma por esse aluguel de antenas à sua própria operadora ao fazer uma viagem internacional.
O mesmo pode ocorrer no Brasil mesmo, porém é menos comum. Algumas operadoras menores não possuem cobertura nacional e para conseguirem oferecer seus serviços para cidades mais afastadas dos grandes centros, acabam alugando antenas das grandes operadoras. Com isso, seus usuários podem pagar por roaming caso visitem essas cidades.
Sua dúvida é sobre roaming marítimo? Saiba tudo sobre isso nesse outro post. Roaming internacional? Falamos sobre ele aqui.
Imagem: AnuchaCheechang/iStock