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A Xiaomi superou Samsung, Apple, Oppo e Vivo e se tornou a empresa com maior crescimento no mercado de celulares no 1º trimestre de 2021. Segundo dados divulgados Canalys Consultoria nesta quinta-feira (29/04), a fabricante chinesa vendeu 49 milhões de celulares no período, número 62% maior do que os 30,2 milhões comercializados entre janeiro e março de 2020.

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A segunda empresa com maior crescimento no mercado de celulares foi a Oppo, com 2% a menos que a Xiaomi. A Vivo, fabricante chinesa (xará da operadora de telefonia) cresceu 48% em vendas no comparativo entre o 1º trimestre de 2020 com o de 2021, enquanto a Apple registrou alta de 41% e a Samsung de 28%.

Em número de vendas, a liderança ainda é da Samsung, com 76,5 milhões de celulares vendidos, seguida pela Apple, com 52,4 milhões e, na sequência, pela Xiaomi, que chegou a 49 milhões e 14% do mercado. O top 5 fica completo com a Oppo e a Vivo, que venderam 37,6 milhões e 36 milhões de celulares no período, respectivamente.

Gráfico da imagem ilustra crescimento da Xiaomi em vendas de celulares de 2020 para 2021

Reprodução/Canalys

Especialista explica

O sucesso de vendas e o crescimento da Xiaomi no mercado de celulares nos primeiros meses de 2021 foi explicado didaticamente por Ben Stanton, gerente de pesquisa da Canalys e especialista de mercado. “Além do grande valor do produto, a Xiaomi agora também está fazendo progressos para recrutar talentos locais, tornar-se mais user friendly (amigável) e liderar em inovação de ponta, como visto com o Mi 11 Ultra e seu recente dobrável, o Mi Mix Fold”.

Stanton alertou, no entanto, que a vida da Xiaomi em um futuro próximo poderá ser complicada pelo crescimento de três rivais em especial: Oppo, Vivo e até a Honor, que não está mais ligada à Huawei e já fez promessas de que irá decolar no mercado.  “A Xiaomi lidera em crescimento, mas a corrida apenas começou. Oppo e Vivo estão em seus calcanhares e estão se posicionando na faixa intermediária em muitas regiões para deixar a Xiaomi para trás. A Honor também é uma ameaça iminente, pois já fechou acordos com cadeias de suprimentos e, agora, está assinando acordos de distribuição para entrar novamente em vários mercados no segundo semestre de 2021”, concluiu.

Via Android Authority

Imagem: iStock