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Mark Zuckerberg tem mostrado muito interesse em realidade virtual, como mostra o investimento nos headsets Oculus Quest, que já são os mais usados pelos jogadores da plataforma Steam hoje. Segundo o CEO do Facebook em uma entrevista dada ao podcast The Information, a próxima investida da rede social deve ser em avatares realistas para VR.

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A intenção é de que os futuros headsets de realidade virtual da empresa façam capturas de expressões faciais dos usuários. Em um processo de rastreamento ocular e rastreamento do rosto da pessoa, os avatares animados transmitiriam melhor as feições e até o humor do usuário enquanto ele interage na rede social.

Zuckerberg afirma que o foco para avanços nesse sentido está no desenvolvimento de hardware. Futuros modelos possíveis de Oculus Quest 3 e Oculus Quest 4 estão na mira da empresa. Para podermos ter uma ideia do quanto há de interesse do CEO em tecnologias nessa linha, em fevereiro, publicamos que o Facebook poderá adicionar reconhecimento facial em seus smart glasses. Entretanto, esse movimento ainda esbarra, justificadamente, em detalhes sobre privacidade e segurança social.

Avatares tão fiéis como há em alguns jogos já existentes

De qualquer forma, durante a entrevista, Zuckerberg apontou para a necessidade do empacotamento de sensores nos dispositivos do Facebook para a criação de avatares mais realistas em um universo de VR. Citando a existência de jogos muito competentes nesse tipo de experiência para os jogadores, o CEO espera um dia chegar em avatares mais fiéis às expressões reais dos usuários.

Segundo Zuckerberg, um dos exemplos de nível de qualidade para seus próprios trabalhos, é a ferramenta de criação de personagens ultrarrealistas MetaHuman Creator. Esse app da Epic cria, em questão de minutos, rostos e corpos humanos, além de cenas com características únicas, usando diferentes estilos de cabelo e tipos corpóreos, como em um menu de criação de personagem em um game moderno. Tudo isso enquanto roda em nuvem e usa o motor gráfico da Unreal Engine.

A aquisição do Ctrl-Labs pelo Facebook em 2019 também foi um dos temas abordados na entrevista. Uma das tecnologias principais desta empresa é voltada para o desenvolvimento de dispositivos de transmissão de impulsos elétricos do cérebro para aparelhos de computação sem a necessidade de periféricos, o que permite o controle de máquinas com a mente. Para Zuckerberg, avançar nessa direção significaria algo menos invasivo que o Neuralink, de Elon Musk, já que “as pessoas não vão querer ter a cabeça perfurada para usar a realidade virtual ou aumentada”.

Via The Verge