Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Menos de uma semana depois de proibir seus usuários da Austrália de acessar e publicar notícias em seus feeds, o Facebook voltou atrás. Josh Frydenberg, secretário do Tesouro do governo australiano, revelou para a BBC News que conversou com Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, e que as duas partes chegaram a um acordo. “O Facebook voltou a ser amigo da Austrália”, brincou Fridenberg, informando que a proibição ao acesso e compartilhamento de notícias terminará “nos próximos dias”.

publicidade

Campbell Brown, vice-presidente de parcerias de notícias globais do Facebook, confirmou que a plataforma e o governo australiano realmente “voltaram a ser amigos”, e adiantou alguns pontos do acordo que colocou um fim à proibição na veiculação e compartilhamento de notícias na rede social. “Manteremos a capacidade de decidir se as notícias aparecerão no Facebook”, avisou, esperançoso em acabar com a onda de protestos que a decisão havia causado.

A proibição
Imagem mostra logo do Facebook, que voltou a permitir compartilhamento de notícias na Austrália

Pexels/Pixabay

Mark Zuckerberg havia determinado a proibição de veiculação e compartilhamento de notícias no Facebook como resposta ao projeto de lei da Austrália, que previa cobrar um valor das empresas de tecnologia pela divulgação de conteúdos jornalísticos de veículos do país. O Google, inclusive, chegou a ameaçar sair do país se a posição não fosse revista, mas acabou assinando um acordo com as empresas de notícias australianas.

O Facebook alegou, no ato da proibição da divulgação de notícias na Austrália, que seus produtos geraram aproximadamente US$ 5 bilhões aos jornais do país, somente pelo compartilhamento gratuito de notícias nas redes sociais. A empresa também enfatizou que para ela o lucro com este tipo de conteúdo é mínimo, representando cerca de 4% do que é consumido pela comunidade.

O governo australiano, por sua vez, alegava que a ação era necessária e justa, pois os editores de notícias viram os ganhos despencarem com a chegada das redes sociais. O cenário mudou depois que algumas empresas de notícias da Austrália anunciaram conversas com o Facebook, incluindo a Guardian Australia, a Seven West Media e a News Corporation. Agora, a batalha parece ter chegado a um ponto final. “Chegamos a um acordo que nos permite apoiar os editores que escolhermos, incluindo os pequenos e locais”, finalizou Campbell Brown, vice-presidente de parcerias de notícias globais do Facebook.

Via Apple Insider
Imagem: Tobias Dziuba/Pexels/CC