Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

A Apple, impulsionada pelo sucesso de vendas do iPhone 12, retomou o posto que não ocupava desde 2016 no mercado de celulares, e se tornou, mais uma vez, a maior fabricante do segmento, ultrapassando a Samsung no último trimestre de 2020. A informação foi divulgada pela consultoria Gartner, nesta segunda-feira (22/02). Segundo o diretor de pesquisa do órgão, Anshul Gupta a queda global de 5% nas vendas de smartphones no período não influenciou o desempenho da Maçã.

Publicidade

“Mesmo com os consumidores sendo cautelosos em seus gastos e evitando algumas compras discricionárias [por impulso, arbitrárias], os smartphones 5G e os recursos de câmera profissional incentivaram alguns usuários a comprar novos smartphones no 4º trimestre. As vendas de mais smartphones 5G e smartphones de nível inferior a médio minimizaram o declínio do mercado no último trimestre de 2020”, explicou, ao Financial Times.

Para retomar o posto de maior fabricante de celulares do mundo, a Apple apostou justamente na conectividade 5G, uma das muitas atrações da família iPhone 12. O crescimento da Maçã no último trimestre do ano passado foi de 14,9%, suficiente para dar à marca uma participação de mercado de 20,8%, com 79,8 milhões de smartphones vendidos no período. A Samsung, antiga líder do segmento, agora é a segunda colocada no ranking, com 62,1 milhões de celulares vendidos e queda de 11,8% no trimestre.

Xiaomi também cresceu

Outra empresa que mereceu destaque no relatório divulgado pela Gartner foi a Xiaomi. A fabricante chinesa registrou um crescimento maior do que a Apple no período: 33,9% em relação ao último período, acumulando 43,4 milhões de celulares vendidos no 4º trimestre do ano passado. Atrás da Xiaomi, na 4ª posição do ranking de vendas, ficou a Huawei, que sofreu os efeitos das sanções do governo dos Estados Unidos. Foram 34,3 milhões de unidades comercializadas – queda de 41,1%, e participação de apenas 8,9% no mercado global.

A expectativa para 2021 é que o cenário de crescimento de smartphones com a tecnologia 5G, tanto de baixo custo quanto flagships, faça o mercado de celulares retomar o crescimento. “Em 2021, a disponibilidade de smartphones 5G de baixo custo e recursos inovadores serão fatores decisivos para os consumidores atualizarem seus celulares. A crescente demanda por smartphones 5G acessíveis fora da China impulsionará as vendas de smartphones em 2021”, conclui Gupta.

Via TechRadar