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Uma das razões pelas quais as chamadas de vídeo cresceram tanto na pandemia foi a necessidade de migrar aulas do modelo presencial para o online. Essa migração trouxe uma dificuldade, já que muitos alunos, especialmente os mais pobres, não tem acesso a uma internet fixa de qualidade. Essa versão do Google Sala de Aula oferece uma alternativa a esses alunos ao liberar uma versão offline ou para conexões instáveis.

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Essa versão faz parte de uma série de novidades para o Google Workspace for Education, plataforma educacional da empresa que conta com diversos aplicativos, entre eles o próprio Sala de Aula. Lembrando que só esse aplicativo teve um salto em número de usuários no último ano. De 40 milhões, atualmente, a ferramenta atende a 150 milhões de usuários.

Offline como?

Assim como acontece em outros aplicativos que costumam funcionar apenas online, o Google Sala de Aula passará a permitir que baixe suas aulas e arquivos para trabalhar neles mesmo que esteja offline. Vale mencionar que essas funcionalidades se estenderão a outros aplicativos relacionados.

Isso significa que alunos poderão escrever e editar trabalhos, incluir imagens ou revisar material no Google Docs ou Drive, precisando de conexão apenas para fazer download dos arquivos que serão trabalhados. Todo o resto poderá ser feito offline.

Também será possível reunir diversos arquivos como textos e imagens em um documento só, além de fazer pequenas edições nas imagens. Por exemplo, poderá fazer cortes em imagens, rotacioná-las e até mesmo ajustar sua luminosidade. Tudo isso sem precisar de uma conexão com a internet, apenas no momento de fazer o download.

tela do google classroom

Para os professores

Poder usar o programa sem conexão serve tanto aos professores quanto aos alunos. Ou seja, tudo o que foi mostrado acima também vale para quem está dando as aulas.

Além de o Google Sala de Aula ganhar versão offline, ele também possibilitará aos professores acompanhar o engajamento dos alunos. Ou seja, ele conseguirá ver estatísticas sobre o percentual de alunos que entregaram determinado trabalho (além de mostrar especificamente quem não fez a entrega) ou se estão comentando em aulas e tarefas, por exemplo.

O Google também lançará uma ferramenta para descobrir se os alunos estão plagiando material de estudo em seus exercícios. A ferramenta será lançada em 15 idiomas, incluindo o português.

Outras adições incluem a possibilidade de colocar textos em negrito ou itálico, além de criar listas com bullet points, entre outros. Por outro lado, o Google não divulgou qual será a data de lançamento de nenhuma dessas funcionalidades, dizendo apenas que elas chegarão ainda esse ano.

Para acessar o Google Sala de Aula, é preciso provar que é professor, por uma escola credenciada, ou com uma conta do GSuite (a que você acessa com a interface do GMail) num domínio .edu. Uma conta padrão permite a um pai de aluno criar um e-mail especial para crianças, ou acessar como aluno.

Via The Keyword

Imagem: Fauxels/Pexels/CC