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A rede social “pró-liberdade de expressão” Parler voltou a estar acessível para seus usuários depois de um mês fora do ar. Mesmo se dizendo apolítica, a plataforma acabou sendo amplamente adotada por comunidades de direita e extrema-direita, ganhando usuários conservadores conhecidos como Sean Hannity e Tucker Carlson. Na esteira das eleições americanas, o Parler foi inundado por postagens da campanha pró-Trump “Stop de Steal”, que diziam que a eleição tinha sido fraudada.

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Amazon, Apple e Google suspenderam seus serviços para o Parler depois da invasão do Capitólio americano em 6 de janeiro, que acabou com cinco mortos. Segundo essas companhias, a plataforma hospedava ameaças de mais violência.

As contas dos usuários antigos do Parler voltaram, mas as postagens, “parleys”, na plataforma foram deletadas. Antes do site sair do ar, um pesquisador independente conseguiu salvar muitos dos posts, e hackers aproveitaram uma falha do código-fonte para recuperar filmagens da invasão do Capitólio postadas na rede social.

Depois do banimento, o CEO do Parler, John Matze, disse ter sido demitido no começo de fevereiro. Mark Meckler, fundador do grupo de direita Tea Party Patriots, assumiu agora a plataforma como CEO interino, e o registro de domínio foi transferido da Amazon Web Services para a Epik. A Epik é uma empresa de hospedagem conhecida como um “espaço seguro” para sites de extrema-direita banidos de plataformas mainstream.

No entanto, o Parler continua fora das lojas de app da Apple e Google; e num processo contra a Amazon, uma juíza negou o pedido do Parler de ter seu site reativado na plataforma. Além disso, a presidente do Comitê de Supervisão da Câmara do Congresso americano, Carolyn Maloney, quer investigar quem realmente está por trás do financiamento das operações do Parler.

Via The Verge

Imagem: Ascannio/Shutterstock