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Todo mundo que usa o WhatsApp acaba participando de um ou de vários grupos privados. Da família, do trabalho, da escola dos filhos, entre melhores amigos, não importa: a ideia é que esse espaço seja exclusivo. A ideia: o WhatsApp anunciou que precisou corrigir um bug que tornou os grupos privados públicos. Perfis de usuários se tornaram visíveis na pesquisa do Google.

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O problema foi detectado no começo da semana pelo pesquisador de segurança cibernética Rajshekhar Rajaharia.

Ele que notou que era possível encontrar links para entrar em grupos privados através do Google. E que, assim, pessoas aleatórias podiam ingressar em um grupo privado, ver quem são os participantes e seus números de telefone, além das atualizações e mídias compartilhadas. Mais de 1.700 links de convite de grupos privados do WhatsApp e mais de sete mil perfis podem ter se tornado visíveis na pesquisa do Google.

Um porta-voz do WhatsApp informou que, desde março de 2020 a empresa inclui a tag noindex em todas as páginas de links diretos para que elas não consigam ser encontradas nas pesquisas do Google. O representante também afirmou que, quando alguém se junta a um grupo, todos recebem aviso e o administrador pode remover a pessoa ou até alterar a privacidade daquele grupo. No entanto, grupos cujos links forem divulgados em canais públicos da internet ficarão visíveis e disponíveis para a entrada de qualquer usuário do WhatsApp.

Em 2019, um problema similar foi detectado, expondo mais de 470 mil convites de grupos e, diante da identificação do bug, o mesmo foi corrigido.

Política de privacidade

A política de privacidade do WhatsApp foi atualizada na semana passada, junto dos termos e serviços, indicando que os dados pessoais dos usuários passaram a ser compartilhados com o Facebook, empresa que é sua proprietária desde 2014.

O WhatsApp informou publicamente que o teor de mensagens e ligações do aplicativo são criptografadas e, por isso, não são acessadas nem mesmo pela própria empresa, mas a notícia não foi bem recebida por muita gente, que optou por migrar para outros aplicativos de bate-papo, como o Telegram e o Signal.

Via 91 Mobiles e BBC

Imagem Alex Green/Pexels/CC