Donald Trump teve sua conta no YouTube bloqueada nesta quarta-feira (13) por, no mínimo, sete dias. Isto é, até a próxima quarta, 20, o dia da posse de Joe Biden.
O último vídeo postado pelo canal saiu do ar e ele não pode subir novos conteúdos ou fazer transmissões ao vivo durante uma semana. Os prazos podem ser prorrogados, segundo o comunicado divulgado pela empresa. A plataforma de vídeos é mais uma rede a impedir o acesso aos perfis do presidente dos EUA após as manifestações que culminaram na invasão do capitólio durante a certificação da vitória de Joe Biden.
1/ After review, and in light of concerns about the ongoing potential for violence, we removed new content uploaded to Donald J. Trump’s channel for violating our policies. It now has its 1st strike & is temporarily prevented from uploading new content for a *minimum* of 7 days.
— YouTubeInsider (@YouTubeInsider) January 13, 2021
“Após uma análise cuidadosa e à luz das preocupações sobre o potencial contínuo de violência, removemos o novo conteúdo enviado ao canal Donald J. Trump por violar nossas políticas. Agora ela tem seu 1o strike & está temporariamente impedida de subir novos conteúdos por *no mínmo* 7 dias”, afirma o comunicado no canal oficial. Um strike, termo do baseball, é uma infração. Pelas regras, se Trump receber mais um strike, ele vai ficar banido do YouTube por duas semanas. No terceiro, a conta será excluída de forma permanente.
Expulso da internet
A vida de Donald Trump não está fácil, antes do YouTube, plataformas como Twitter, Facebook e Instagram bloquearam as contas do ainda presidente dos EUA. “Após uma detalhada análise de tuítes recentes da conta @realDonaldTrump e do contexto em torno deles, suspendemos de forma permanente a conta devido ao risco de novas incitações à violência”. informou o Twitter na sexta-feira (8).
Algumas horas após remover de sua plataforma e do Instagram um vídeo de Trump dirigido aos apoiadores, além de sua postagem subsequente sobre suposta fraude no resultado da eleição presidencial, o Facebook denunciou a ação e anunciou novas atualizações em sua política de moderação de conteúdo.
O posicionamento foi feito em publicação da companhia denominada “Nossa resposta à violência em Washington”. A carta foi assinada por Guy Rosen, vice-presidente de integridade do Facebook e Monika Bickert, vice-presidente de Gestão de Política Global.
Com Trump expulso dessas redes e agora o YouTube, seu filho, Donald Trump Jr. chegou a sugerir ao hiperbilionário Elon Musk criar uma rede social sua. Pela “liberdade de expressão”.
Via TechCrunch